É esperado que os novos iPhone 15 Pro e Pro Max cheguem ao mercado tendo como base o Soc Apple A17 Bionic vindo das linhas de 3nm da TSMC. O que claro está, em principio, deveria sempre significar um nível de performance e eficiência simplesmente inalcançável para as rivais diretas da Apple no mundo do design e produção de chips. Porém, com algumas falhas no processo de 3nm da TSMC, que pelos vistos vão limitar um pouco a performance dos processadores da Apple, tudo indica que a Qualcomm vai aproveitar a situação para dar tudo aquilo que tem para dar no parte do design.
O Qualcomm Snapdragon 8 Gen3 vai ser muito diferente do atual Gen2, e por isso mesmo, pode vir a ser uma autêntica bomba, isto mesmo que continue a ser baseado no processo de 4nm, em vez de no mais recente processo de 3nm que a Apple reservou todo para si.
iPhone à rasca? Qualcomm vai aproveitar em 2023!
Portanto, ao que tudo indica, a Qualcomm está a pensar mudar um pouco a forma como desenha e produz processadores mobile. Com o SoC topo de gama de 2023 a mudar para um cluster 1 + 2 + 2 + 3. O que significa isto? Na verdade significa pouco, porque além do cluster renovado, é preciso olhar para os tipos de núcleos utilizados, bem como o novo GPU (1GHz!)
Todo o pacote vai ser bastante superior no campo do desempenho. Visto que além de um aumento na frequência muito significativo na parte do GPU, a Qualcomm também está agora a planear usar um misto de núcleos ‘Titanium’ com núcleos ‘Gold+’.
Mais concretamente, vai ser assim:
- 1x Hunter ‘gold+’ (Cortex-X4)
- 2x Hunter ‘titanium’ (Cortex-A7xx)
- 2x Hayes ‘silver’ (Cortex-A5xx)
- 3x Hunter ‘gold’ (Cortex-A7xx)
Tudo isto significa que a Qualcomm vai deixar de apostar tanto nos núcleos focados na eficiência energética. Isto de forma a se preocupar mais com a performance pura e dura no campo multi-core. Além disto, temos ainda a diferenciação entre Titanium, Gold+, Gold e Silver. Infelizmente, o leaker ainda não sabe bem o que isto significa. Mas indica que pode ser relativo ao potencial da frequência boost, e disponibilidade de memória cache.
Entretanto, como dissemos em cima, é esperado que o processo de produção seja exatamente o mesmo de 4nm. Ou seja, exatamente o mesmo que já podemos encontrar no atual Snapdragon 8 Gen2.
Porém, parece que a Qualcomm foi capaz de tirar mais algum sumo do processo de produção. Ao fazer um extenso redesign aos seus chips de nova geração. Aqui temos ainda de salientar que uma versão de engenharia deste processador já bateu, de forma muito confortável, o atual processador mais rápido do mercado! (O Apple A16 Bionic que equipa o iPhone 14 Pro.)
Será que a Qualcomm vai finalmente ser capaz de dar a coroa da performance ao mundo Android, mesmo sem acesso ao melhor processo de produção da indústria? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
