Ter um iPhone no bolso na mão nunca foi, nem mesmo no início, uma experiência barata. É um aparelho prémio, pensado para quem não tem problemas em meter o dinheiro necessário para comprar um topo de gama, em cima da mesa.
Porém, é também um smartphone que tem vindo a encarecer de forma muito significativa, especialmente no seu mais recente lançamento, em que temos o iPhone 14 Pro a custar ~1350€ e o iPhone 14 Pro Max a custar ~1500€.
O que aconteceu para este encarecimento? Os aparelhos ficaram muito mais caros nas linhas de produção graças à crise? Bem, sim, ficaram mais caros, mas não na mesma proporção.
iPhone 14 Pro Max custa 1500€. Mas a produzir…
Portanto, como deve saber, os mais recentes iPhone 14 chegaram ao mercado em Setembro, com algumas mudanças internas e exteriores, especialmente os modelos Pro e Pro Max. Mas sabe qual foi a maior mudança na Europa, especialmente em Portugal? Foi o preço. Sendo exatamente por isso que é uma excelente ideia olhar para o custo de produção, que aparentemente, apenas cresceu 3.4%.
Quem fez o estudo, e chegou as conclusões de preço, foi a Counterpoint Research, que por sua vez aponta para o sensor de 48MP, o novo SoC A16 Bionic que é 11$ mais caro, bem como o novo ecrã OLED, para justificar o pequeno aumento de preço por cada unidade produzida.
3.4% é pouco! Claro que sim, mas a verdade é que esse pequeno aumento no geral, também se deve ao facto de a Apple ter conseguido baixar os custos na parte da conectividade.
Isto significa que o iPhone 14 Pro Max com 128GB de armazenamento interno custa 474$ . (A versão Sub-6GHz comercializada na Europa custa 454$). Ou seja, o iPhone 14 Pro Max, que por cá custa 1479€, custa cerca de 420€ a produzir. (1479€ – 420€ = 1050€).
Obviamente que o custo de produção não conta a história toda. Temos de incluir os custos de marketing, custo de desenvolvimento, custo de manter a rede de reparação autorizada, que é das melhores do mercado mobile, entre outras coisas.
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