Na semana passada o site 9to5Mac reportou que o FaceID deixava de funcionar caso substituíssemos o ecrã do iPhone 13 num revendedor não autorizado. Agora um novo vídeo mostra que afinal é possível substituirmos e o sistema de reconhecimento facial voltar a funcionar. No entanto, não é a coisa mais simples do mundo.
iPhone 13: afinal qualquer um pode reparar sem perder o Face ID!
Tudo começou quando um vídeo revelou que quando se substituía o ecrã do iPhone 13 por outro aparecia uma mensagem a dizer que não era possível verificar se o iPhone tinha um ecrã genuíno. Depois e com o passar do tempo começou-se a perceber que talvez existissem formas de contornar isto. No entanto talvez muitas lojas não o fizessem por ser um pouco sofisticado.
Ora uma loja inglesa, a iCorrect, provou que é possível substituir o ecrã do iPhone 13 sem perder o Face ID. No entanto e como referimos acima é um processo sofisticado.
Num post no blog o site iCorrect explica que o Face ID desativa-se quando se substitui o ecrã e explica o que se passa desde que a Apple introduziu esta tecnologia com o iPhone X.
O Microchip que está integrado no ecrã do último smartphone da Apple comunica tanto com o CPU como com o sistema de reconhecimento facial.
Entretanto quando removemos o ecrã esse elo de comunicação interrompe-se levando o iOS 15 a desativar o Face ID. Assim, as informações do chip também têm de ser transferidas quando se muda o ecrã para fazer o Face ID funcionar.
Isto já existe desde o iPhone X mas nessa altura era tudo mais simples. Os retalhistas chineses, por exemplo, conseguiam copiar os dados já que o chip permitia a leitura e até podia ser reprogramado. No entanto, no caso do iPhone 11 já existe um segundo chip que não pode ser copiado. Assim e se trocarmos o ecrã do iPhone 11 por outro que não tem esse código a tecnologia True Tone é desativada. No iPhone 13 é tudo ainda mais complicado uma vez que está ligado ao Face ID. A única forma é trocar o chip do ecrã antigo para o novo, o que não é um trabalho para todas as mãos. Seja como for acaba por ser possível para qualquer um (com jeitinho) mudar o ecrã.