Inteligência Artificial quer acabar com as apps no smartphone!

Como estamos fartos de dizer, 2024 vai ser um ano em que a Inteligência Artificial vai ser a palavra de ordem para tudo aquilo que é tecnológico à face da terra. Aliás, se já estava farto de ouvir falar de IA em 2023, bem… A coisa só vai piorar em 2024.

Porém, quando dizemos “piorar”, estamos na realidade a querer dizer “melhorar”! Ao fim e ao cabo, vai ser neste novo ano que vamos ver (finalmente) novas e diferentes formas de lidar com os cada vez mais populares algoritmos baseados em IA, com ações que podem muito bem mudar a forma como tudo funciona no nosso dia-a-dia.

Por exemplo, já olhou para um recente aparelho lançado na CES 2024? Algo que não é bem um smartphone, também não é bem um “não smartphone”, porém, pode ser o início do fim do mesmo. Pelo menos na forma como o conhecemos hoje em dia.

É um complemento? É o futuro? Ou é uma inutilidade?

Inteligência Artificial quer acabar com as apps no smartphone!

Rabbit R1
Rabbit R1

Portanto, já ouviu falar do Rabbit R1? É um pequeno aparelho baseado em inteligência artificial, que em vez de contar com várias apps diferentes para aceder a serviços igualmente diferentes, conta apenas com um assistente inteligente que está sempre interessado em ouvir o que o utilizador tem a dizer, e claro, a fazer o que for necessário para completar a tarefa à sua frente.

Para isso, não temos uma interface a sério como podemos encontrar num smartphone Android ou iOS. Ou seja, apenas temos um botão, uma roda de seleção, bem como dois microfones e uma única coluna para comunicação.

Como é que tudo funciona? É simples! Apenas tem de falar para o aparelho! 

Por exemplo, se quiser um Big Tasty do McDonald’s, apenas tem carregar no botão do Rabbit R1 e dizer que quer um Big Tasty o mais depressa possível, em voz alta. De seguida, o aparelho vai fazer o pedido de forma automática, vai pedir o pagamento, e eventualmente vai receber o hamburger em casa. Feito!

Isto pode ser feito para uma montanha de outras ações. Não sendo necessário instalar apps, atualizar apps, ou andar perdido na interface à procura da app mais correta para aquilo que quer fazer.

Mas… Para mim isto tem um defeito… ODEIO falar para o telemóvel! Ou para qualquer outro tipo de aparelho.

Como é óbvio, cada caso é um caso, mas eu sinto-me muito mais confortável a mexer na interface, e a fazer as coisas por mim, em vez de falar em voz alta, no meio da rua, como um maluco, de forma a fazer um qualquer comando. No fundo, eu não quero que toda a gente saiba que eu quero comer um Big Tasty.

Além disso, ao não existir uma interface, nem apps, não existe forma de consumir conteúdo multimédia no aparelho. Ou seja, não há Instagram, TikTok, YouTube, Netflix, etc… O que por enquanto até faz algum sentido, visto que o Rabbit R1 é um aparelho experimental que por enquanto apenas serve como complemento à experiência rainha do mundo dos smartphones.

Mas, se eu já consigo fazer tudo no meu smartphone, e a base de tudo isto é no fundo um assistente virtual, que também pode ser instalado num smartphone… Qual é a utilidade a sério disto?

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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