Se antigamente ver o lançamento de um novo processador era algo absolutamente incrÃvel, hoje em dia é algo banal, que muitas vezes traz muito pouco impacto para o ecossistema de PCs. Afinal, nos últimos anos, tem sido mesmo muito mais do mesmo. Mas, nos próximos meses, vamos ter uma mini-revolução que pode mesmo mudar a forma como tudo funciona neste mundo.
Intel quer reinventar a roda no PC com o ‘Core Ultra’
Portanto, a Intel vai mudar um pouco a sua estratégia de nomes, ao mesmo tempo que também aplica uma das suas mudanças geracionais e arquitetónicas dos últimos anos. Afinal de contas, os novos processadores ‘Core Ultra’ da Intel empregam algumas novas filosofias de design importantes, como também uma nova forma de criar um processador moderno (packaging).
Aliás, estamos perante os primeiros processadores da Intel com um NPU integrado (Unidade de Processamento Neural).
Algo que não acontece apenas e só porque a Intel quer inovar. A Intel está a ter uma concorrência incrÃvel da AMD, e na realidade também da Qualcomm, que começa cada vez mais a querer saltar do mundo mobile para o mundo dos PCs super poderosos, enquanto faz também uma perninha no novo mundo das consolas portáteis de alta performance.
Em suma, o próximo ano (2024) vai ser inegavelmente muito interessante! Porque não só será um ano de retoma económica, como deverá ser também um ano em que vamos ver uma aposta gigante no lado do hardware, depois de uma recuperação pós-pandémica.
De forma mais concreta, vamos ver um grande foco nos Chiplets, tanto nos CPUs como também nos GPUs.
A ideia é otimizar todos os elementos crÃticos de um chip, tanto em termos de desempenho, como também em termos de custo. É um pouco por aqui que a Intel quer mudar o seu nome, para assinalar a primeira vez que a gigante dos PCs integra tantos elementos diferentes em um pacote tão complexo. Afinal, a empresa também está a utilizar uma tecnologia de empacotamento de chips a que chama Foveros no Meteor Lake. O que permite que vários blocos sejam empilhados uns sobre os outros de forma 3D. Arquitetonicamente, é um design impressionante.
Outra grande mudança no Meteor Lake é a integração de um bloco de GPU que aproveita ao máximo a arquitetura Arc da empresa. Uma clara melhoria face às opções gráficas integradas que a Intel ofereceu no passado. Para ter noção, o bloco de GPU Xe LPG oferece até 2x o desempenho de suas soluções gráficas integradas anteriores.
Em suma, as coisas vão aquecer no mundo do hardware. Com uma Intel a parecer estar pronta a apostar tudo o que tem para continuar a dominar.
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