Foi hoje que ficámos a conhecer os resultados do último trimestre de 2022, e assim, os resultados totais do ano passado, dentro do mundo Intel. Um exercício que resultou num retorno de 0.365 dólares por ação, e que segundo a própria Intel, é prova de que foi feito um esforço tremendo, apesar das circunstâncias no lado da produção, e claro, no lado da procura.
Porém, a queda é inegável.
Intel nunca perdeu tanto dinheiro como em 2022
Portanto, como já dissemos várias vezes, andar a comparar números de 2022, com os números de 2020 e 2021, vai ser sempre uma tarefa complicada para qualquer empresa. Os anos de pandemia significaram um aumento de procura que ninguém esperava, que imagine só, “rebentou” com as linhas de produção de chips mundiais. Algo que nunca tinha acontecido na história da produção de chips global. Um fenómeno que ainda está a ser mitigado, com as indústrias mais dependentes, como é o exemplo da automóvel, agora em franca recuperação.
Entretanto, como é óbvio, depois de uma explosão na procura por tecnologia, temos vários consumidores bem equipados e sem necessidade (ou vontade) de trocar de aparelhos, sejam estes quais forem, além disso, com o rebentar da guerra na Ucrânia, e incerteza económica devido à estratégia de vários bancos centrais mundiais, a procura não só caiu a pique, como os consumidores estão com receio de gastar o dinheiro que têm em mãos. (Isto já para não falar do encarecimento de quase tudo, graças ao impacto da inflação galopante, nomeadamente na Europa).
Em suma, a Intel é apenas uma das empresas que está a sofrer o volte-face pós pandemia. Como é uma das maiores empresa tech do planeta, é também uma das que mais caiu, e onde mais se nota as circunstâncias atuais.
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