Pois bem, a Intel foi mesmo acusada e posteriormente considerada culpada pela violação de duas patentes da VLSI Technology. Por isso, vai ter de pagar 2.18 mil milhões de dólares (biliões) em indeminizações pelos danos causados ao conglomerado.
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Portanto, estamos basicamente a falar de 1.5 mil milhões de dólares pela violação da primeira patente, e 675 milhões de dólares pela violação da segunda. Que patentes são estas? Tudo indica que estão relacionadas com o controlo das frequências do processador, e técnicas de voltagem utilizadas.
Estamos a falar de técnicas patenteadas pela Freescale e SigmaTel, em 2012 e 2010, respetivamente. Entretanto, a Freescale comprou a Sigma… Que posteriormente foi adquirida pela NXP. (Estes movimentos empresariais são sempre giros). Curiosamente, por fim, as patentes foram transferidas (2019) para a VLSI. Para quê? É simples, a ideia foi apenas e só ter todas as ferramentas necessárias para ir para uma batalha ‘sangrenta’ com a Intel.
Como é óbvio, a Intel já veio a público dizer que não concorda com a decisão do Júri. O que claro está, significa que as corridas aos tribunais ainda não terminaram, com o recurso já em andamento. Em suma, é muito provável que esta batalha jurídica ainda se venha a arrastar durante mais alguns anos.
O que faz todo o sentido para a Intel, visto que 2 mil milhões de dólares é uma quantia muito significativa de dinheiro, visto que o recorde de receitas da empresa está fixado em 5.9 mil milhões por trimestre.
Intel ‘matou’ extensão de garantia para Overclock
Há algum tempo atrás, a Intel introduziu o “Performance Tuning Protection Plan” (PTPP), que basicamente serviu como extensão de garantia para qualquer tipo de dado que possa ocorrer durante a prática de overclock.
Desta forma, os compradores de processadores Intel Core, nomeadamente as versões K, tinham a possibilidade de meter as mãos numa unidade completamente nova, se por ventura ‘matassem’ o seu processador enquanto brincavam com frequências e voltagens. Um plano com o custo de 20~30€.
Pois… O problema é que a Intel decidiu mesmo ‘matar’ o mal pela raiz, ao acabar com o plano de uma vez por todas. Afinal de contas, a Intel já atualizou a página de forma a demonstrar que o plano está agora EOL (ou seja, End-Of-Life).
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