Como deve saber, a Intel esteve presa ao processo de 14nm durante alguns anos, o que por sua vez permitiu à AMD sair dos seus tempos de crise, ao aproveitar ao máximo os processos de produção mais avançados da sua parceria TSMC, nomeadamente o processo de 7nm, que já anda a fazer das suas no mercado desde 2019.
Dito isto, depois de alguns anos mais complicados, de ‘development hell’, eis que a Intel parece pronta a voltar a adotar o seu ciclo de desenvolvimento ‘Tick Tock’. Ou seja, de dois em dois anos, vamos ver uma nova aposta, num novo processo de produção. Com um lançamento iterativo pelo meio, que irá apostar apenas em algumas otimizações. É o regresso de uma Intel realmente forte, e por isso mesmo, realmente assustadora para a AMD?
Intel está de volta com a estratégia ‘Tick-Tock’!
Portanto, caso ainda não tenha percebido, a estratégia ‘Tick Tock’ significa que a Intel vai apostar num processo de produção completamente novo, de dois em dois anos. Com uma pausa pelo meio, onde irá lançar um processo ‘+’, tal e qual como acontecia no passado. (Uma estratégia aparentemente agora adotada pela AMD, que acabou de lançar a sua arquitetura Zen 3+).
É o regresso da estratégia de sucesso da Intel, depois de 6 anos em que nem uma menção tivemos ao nome ‘tick tock’. Entretanto, como é que isto se vai proceder?
Assim, primeiramente temos o atual Intel 7 (10nm), que apesar de ser baseado no processo de 10nm, oferece uma densidade de transistores equivalente aos 7nm da TSMC. Depois o Intel 4 (7nm EUV), com um repetir da história na densidade dos transistores, agora com os 5nm da TSMC, etc… Mas o que realmente chama a atenção neste planeamento, é o novo Intel 18A, que já entra no mundo dos processos de produção abaixo dos 2nm. Sim, é um processo de 1.8nm!
Ademais, ainda é cedo para saber como é que tudo isto irá correr. Ainda assim, é óbvio que a Intel já passou de página, e está agora a apostar tudo o que tem. Para voltar a ser a figura de destaque no mundo dos processadores para PC.
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