Nos últimos meses muito tem sido o ‘hype’ acerca do esforço da Intel no mercado gráfico, visto que a gigante azul não só investiu muitos milhões de dólares, como até foi ‘roubar’ muito do staff à s rivais AMD e NVIDIA! Ao fim ao cabo, o lÃder do projeto Intel Xe é nada mais nada menos que Raja Koduri, o antigo ‘boss’ da AMD Radeon.
No entanto, parece que o mundo das placas gráficas não está a ser uma simples caminhada no parque para os lados da Intel… Aliás, os mais recentes ‘leaks’ apontam para que o projeto tenha já data para ser terminado e posto num caixão logo ao lado dos processos de 10nm e 7nm, que apesar de não estarem mortos, estão num coma profundo.
Intel continua a arder! Nem as placas gráficas se safam
Portanto, o novo esforço gráfico da Intel vai mesmo chegar ao mercado na forma das placas Arctic Sound, DG1 e Ponte Vecchio. Até aqui tudo bem, o problema é que existem alguns problemas é que muitos desconhecem. Qual é afinal o futuro das placas gráficas Intel?
Antes de mais nada, no caso das placas Arctic Sound, parece que os GPUs estão cheios de problemas, sendo quentes, ineficientes, e sem grande performance para dar em relação ao que já está no mercado. Além de tudo isto, vai ser muito difÃcil ter uma produção decente, visto que todo o projeto é baseado no afamado processo de produção de 10nm da Intel.
Para não fazer má figura, a Intel continua a investir forte e feio no projeto para pelo menos apresentar alguma coisa. Não existindo problema se tudo isto for basicamente um buraco financeiro.
Quando é que as placas gráficas Arctic Sound Xe HP irão ser lançadas?Â
Vamos ficar a saber em Agosto, mas vai ser tudo muito estranho, porque mesmo que o lançamento aconteça, vai ser mais difÃcil encontrar uma destas placas do que uma agulha num palheiro, tal irá ser a escassez de produção. Entretanto, em relação à placa DG1 que supostamente irá ser a gama mais baixa, o GPU é tão ineficiente, que nem é capaz de ganhar ao iGPU dos novos Tiger Lake, por isso, apesar da placa ser lançada no mercado, não a irá ver em lado algum.
Ponte Vecchio de 7nm ainda é uma realidade?
Como deve saber, o processo de 7nm da Intel foi adiado entre 6 a 12 meses, por isso, muitas foram as notÃcias a sugerir um outsourcing de GPUs para outras fabricantes como a TSMC ou Samsung. No entanto, essa jogada parece cada vez mais difÃcil que tal coisa aconteça, visto que a negociação entre a Intel e TSMC não está a correr muito bem. (A TSMC não quer aumentar a produção só por causa da Intel)
Ainda assim, é esperado que a placa Ponte Vecchio chegue ao mercado! O problema é que muitos dos interessados estão agora a olhar para a AMD e NVIDIA, visto que a Intel já não é de confiança em termos de calendarização e lançamentos de produtos. Além de tudo isto, alguns rumores mencionam que o GPU irá passar por um completo redesign para ser produzido noutras linhas de produção.
Raja Koduri de saÃda?
No passado, já vimos alguns rumores a mencionar a saÃda de Raja Koduri no terceiro trimestre do ano, ou seja, até ao fim de Setembro.
No entanto, a Intel já veio a público assegurar que tal não irá acontecer! Ainda assim, várias fontes fidedignas continuam a apontar para o mesmo desfecho, visto que após a saÃda de Murthy Renduchintala (devido aos muitos problemas dos processos de produção), Raja Koduri foi um dos únicos executivos a não receber uma ‘promoção’ dentro da empresa!
O que claro está… é estranho! Especialmente se tivermos em conta a reputação de Raja… Por isso, é algo que nos fez pensar que talvez não exista promoção, porque a personalidade não tem mesmo um futuro na empresa a longo prazo.
O projeto Intel Xe vai morrer? As placas gráficas da gigante Azul não vão durar muito tempo!
A Intel está a pensar cancelar o projeto Xe e eventualmente ‘matar’ toda a sua divisão gráfica. Claro que ainda não fazemos ideia de quando isto irá acontecer, mas parece ser o desfecho mais provável. Afinal de contas, a placa DG3 que tinha uma data de lançamento esperada para 2023 foi cancelada, por isso, este deverá ser o ano em que a Intel atira a toalha ao chão. Qual é a razão? Dinheiro!
O desenvolvimento dos projetos Arctic Sound e DG1 custaram cerca de 500 Milhões de dólares à Intel, no entanto, parece que o retorno vai ser quase inexistente. Por isso, como o CEO Bob Swan é muito focado na parte financeira, vai começar a cortar nas hemorragias de dinheiro sem sentido, onde claro está, irá encontrar o departamento gráfico da empresa.
Em suma, a segunda tentativa da Intel no mercado gráfico vai terminar da mesma forma da primeira… Numa desistência depois de um ‘hype’ giganteco e investimentos avultados.
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