Se por acaso estava à espera que a crise de semicondutores começasse a dizer adeus algures durante o ano de 2022, pode tirar desde já o cavalinho da chuva. É que segundo o CEO da Intel, que até é o líder de uma das empresas que mais ao lado da crise tem passado, as coisas vão continuar complicadas até 2023.
Por isso, é muito provável que existam quebras no stock de vários produtos, nomeadamente no segmento dos portáteis.
Aliás, como já dissemos várias vezes, a época natalícia de 2021 vai abrir os olhos a muito gente, quanto à gravidade da atual crise de produção no mundo da tecnologia. Não comece as compras de Natal não… Quando chegar a altura, não vai chegar para todos.
Intel avisa… Crise até 2023! Ainda temos muito que sofrer
Portanto, foi isto que o CEO Pat Gelsinger teve a dizer:
- “Neste momento, estamos na pior parte da crise. Todos os trimestres, a partir de agora, as coisas vão começar a melhorar de forma gradual. Mas, até 2023, as dificuldades vão continuar.”
Curiosamente, a CEO da AMD (Dr. Lisa Su), a grande rival da Intel, tem uma visão um pouco mais otimista da coisa. Ao dizer:
- “As coisas vão ficar melhores em 2022, à medida que a capacidade de produção começa a aumentar. 2022 vai ser melhor, nada vai ser imediato, mas à medida que mais linhas de produção abrem, vamos começar a notar no mercado.”
Curiosamente, neste exato momento, o problema desta indústria não está apenas na produção de chips, mas sim na combinação de várias partes.
Imagine, uma fabricante pode ter o CPU, mas se não tiver o chip responsável pelo Wi-Fi, ou o ecrã LCD, não pode montar a máquina.
Bem… Temos de esperar para perceber como é tudo vai evoluir. Especialmente no lado da Intel, que além dos novos Intel Core 12000, também está a preparar o lançamento de uma gama de placas gráficas muito interessante, no início de 2022, na forma das Intel Arc.
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