Caso não saiba, a Huawei continua a não ter acesso às tecnologias de produção mais recentes da indústria, sendo exatamente por isso que teve de abandonar as linhas da TSMC, para fazer uma parceria com a Chinesa SMIC.
Mas, o problema não está apenas na entidade responsável pela produção dos chips, está também na tecnologia que estas empresas utilizam para meter chips cá fora.
Ou seja, a SMIC não tem acesso à maquinaria mais recente para a produção, e como tal, apesar de já conseguir produzir produtos de 6nm e 5nm, o volume de produção é uma fração daquilo que poderia ser. Isto porque a produção é lenta, e a taxa de defeitos é altíssima.
Isto mete a Huawei em uma situação difícil.
Huawei vai ter de tomar decisões difíceis com o Mate 70
Portanto, depois do enorme sucesso da gama de smartphones Mate 60 do ano passado, que até foi capaz de roubar alguma quota de mercado à Apple e ao seu iPhone. Existem muitos consumidores em pulgas para meter as mãos em um Mate 70. Aliás, existe até a possibilidade de a Huawei fazer um lançamento global deste smartphone. De forma a perceber se ainda existem utilizadores interessados em smartphones com o seu logo na traseira.
Porém, nem todos os Mate 70 vão ser iguais.
Ou seja, como a Huawei não tem força de produção suficiente, os modelos “base” do Mate 70 vão ser equipados com um SoC menos recente, e provavelmente significativamente menos poderoso. Afinal, a Huawei vai saltar para os 6nm, e vai também mudar as características de processamento do SoC. No entanto, os modelos mais baratos podem vir a chegar ao mercado com o mesmo SoC que deu vida ao Mate 60 do ano passado, ou ao Pura 70 no início do ano.
Em suma, vamos ter um Kirin 9100 nos modelos mais “Pro”, e um Kirin 9010 nos modelos mais baratos.
Esta é uma forma de fazer as coisas que normalmente não associamos à Huawei. Mas, é única solução à vista para manter um lançamento maior face ao do ano passado.
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