A Taiwan Semiconductor Manufacturing Company (TSMC) que desenvolve chips para clientes bem conhecidos como a Apple e a Qualcomm, confirmou que parou de receber novos pedidos da Huawei desde 15 de maio para cumprir uma ordem dos EUA que exige que empresas não americanas solicitem permissão explícita antes de usar a tecnologia dos Estados Unidos para fornecer o que quer que seja à Huawei. Isto pode forçar a empresa chinesa a seguir uma estratégia de dois chips para a sua próxima gama principal, o Mate 40. Entretanto há também novidades para o Huawei P50.
Huawei P50 e Mate 40: por esta é que ninguém esperava!
Os regulamentos aparentemente não vão afetar nenhum pedido existente e devem ser enviados antes de 14 de setembro. Assim, o Huawei Mate 40 será alimentado pelo chip Kirin 1020 que é baseado num processo de 5 nm. No entanto, parece que a Huawei encomendou apenas 8 milhões de unidades antes das novas restrições serem colocadas e agora surge um dilema. Considerando que as vendas da gama Mate 40 deverão ultrapassar a marca de 10 milhões, isto significa que esta empresa necessita de mais processadores.
Uma vez que não pode recorrer à TSMC, este fabricante poderá recorrer a outro chip.
Recentemente circulou uma informação na Internet que dava conta que a Qualcomm iria solicitar uma licença ao Departamento de Indústria e Segurança do Departamento de Comércio para fornecer chips à Huawei. Entretanto, foi também dito, que este pedido à partida seria atendido. Isto resolvia o problema dos processadores para o P50 e para o Mate 50.
No entanto, este ano, as únicas opções da Huawei são os chips Exynos da Samsung e os da MediaTek.
O Mate 40, alimentado pelo Kirin 1020, provavelmente será exclusivo da China. Já os que vão utilizar os chipsets MediaTek serão vendidos noutros mercados.
Até aqui era esperado que a gama Mate 40 fosse apresentada no outono. No entanto, os desenvolvimentos recentes podem dar origem a um atraso.
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