Ainda se lembra dos bons velhos tempos em que a HTC era uma fabricante de referência do ecossistema Android? Aliás, ainda se lembra de aparelhos absolutamente incríveis, que deixavam água na boca, como é o caso do HTC One M8?
Infelizmente, os tempos áureos da HTC já vão longe, porém, ao que tudo indica, existe espaço para uma recuperação.
HTC quer voltar à ribalta com o seu novo U24 Pro!
Parece que… A HTC vai finalmente voltar ao mundo dos smartphones! Mas, vai ser um regresso em grande, ou vai ser uma tentativa low-cost num mercado extremamente estagnado, que na realidade, já trocidou a HTC, bem como outras fabricantes como a LG, uma vez?
É que, apesar do facto de ninguém se lembrar da HTC, quando os smartphones começaram a ser uma “cena”, a HTC lançou sucesso atrás de sucesso. Como foi o caso dos anos entre 2013 e 2015, altura em que a HTC lançou o HTC One M7, e logo a seguir lançou o HTC One M8. Dois aparelhos incríveis, que eram bonitos, eram bem construídos, e claro, ofereciam muita e boa performance em todos os campos que eram realmente importantes.
Porém, com o aumento da qualidade de fabricantes como a Samsung, a HTC afastou-se daquilo que lhe deu popularidade, e acabou por se perder no mercado até se fastar quase a 100%.
Há esperança?
10 anos depois dos grandes sucessos, este regresso pode trazer algumas surpresas. Afinal, apesar de não ser um super topo de gama, o HTC U24 Pro aparece como uma proposta muito interessante para a gama média. Afinal, por cerca de 560€, temos um chassis de alumínio, um ecrã OLED de 6.8” capaz de chegar aos 120Hz (FHD+), uma bateria de 4600mAh com suporte a carregamento rápido e carregamento sem fios.
Curiosamente, para manter tudo fluído, temos ainda um SoC Snapdragon 7 Gen3 e 12GB de memória RAM.
No lado das câmaras temos 2 sensores principais de 50MP capazes de oferecer zoom ótico até 2x e estabilização ótica de imagem, bem como um terceiro sensor ultrawide de 8MP. Na parte frontal, temos um outro sensor de 50MP para algumas das melhores selfies como alguma vez viu. Aliás, todo o sistema de câmaras tem o apoio de IA para melhoria automática, e claro, alguma edição à mistura.
Vai correr bem?
Talvez sim, mas provavelmente não. A HTC não tem um único ponto que a diferencie de tudo o resto, e isso é um erro de 2024. Aliás, apesar do facto deste aparelho ser interessante, existem rivais tão ou mais interessantes a preços ligeiramente mais baixos, como é o caso do Poco F6, que custa menos 100€ e oferece quase tudo aquilo que este HTC oferece.
Além disso, a HTC, apesar do facto de ser uma marca histórica, não tem, nem nunca teve, o peso que pode levar um cliente a optar por um modelo seu, em vez de um outro qualquer modelo de outra fabricante.
Se a HTC quiser ter sucesso, tem de lançar algo muito ao estilo do M7 ou M8 em cima mencionados. Ou seja, um aparelho um pouco diferente, irreverente, mas de qualidade inegável.
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