A pandemia de COVID-19 mudou o mundo, talvez para sempre. Habituámo-nos a maiores estadias em casa e sobretudo a um novo conjunto de regras de higiene e sociais de que não há memória. No meio de tantas regras e recomendações há umas que nos parecem mais lógicas. Outras nem tanto, pelo menos numa primeira análise. Ora a Administração da Aviação Civil Chinesa acaba de lançar novas linhas orientadores para a indústria da aviação com o objetivo da garantir a segurança dos passageiros. Uma delas é clara. As hospedeiras devem usar fraldas devido à pandemia de COVID-19.
Hospedeiras aconselhadas a usar fraldas devido à COVID-19!?
O documento que avança com esta informação chama-se guia técnico para a prevenção de epidemias em aviões. Na prática, contém as melhores práticas para garantir que se consegue lidar com a pandemia de forma eficaz. No meio de tantas, uma chamou mais a atenção.
As hospedeiras de bordo devem usar fraldas descartáveis. O objetivo é que não tenham de usar as casas de banho. Claro que isto deixou muitas pessoas surpreendidas. Isto é ainda mais recomendado em países com uma alta incidência de infeções.
Para além das fraldas, devem usar máscara, luvas, viseira e chapéus descartáveis.
É verdade que esta recomendação não está a ser muito bem recebida. No entanto não é segredo nenhum que as casas de banho são um grande foco de contágio num avião. Em agosto, como relata a CNN, uma passageira que viajava de Itália para a Coreia do Sul contraiu o vírus na casa de banho. O único sítio onde não esteve com máscara.
Entretanto as casas de banho dos aviões sempre foram um grande problema. Mesmo antes da pandemia. Assim tem havido alguns esforços para melhorar a higiene. Por exemplo, o Japão está a testar um sistema de porta em que não tem necessidade de usar as mãos. Já a Boeing submeteu uma patente relacionada com um lavatório que se limpa sozinho. Isto graças à utilização de lâmpadas ultravioleta.
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