A revolução elétrica não é a única solução para o mundo automóvel ficar mais sustentável, especialmente porque nem todos os condutores vão ser capazes de trocar para um carro elétrico nesta década. Também temos o combustível sintético, que pode ser a solução para os veículos a combustão hoje em dia a circular, e claro, o hidrogénio!
Como deve saber, apesar de não ser consensual, o hidrogénio continua a ser uma alternativa. Especialmente para a Toyota, a maior fabricante automóvel do planeta, que continua a olhar com muitos bons olhos para este caminho alternativo às baterias.
Os combustíveis de nova geração vão ser 50% mais baratos
Portanto, segundo a Toyota, que tem como grande objetivo chegar à muito desejada neutralidade carbónica, os combustíveis de nova geração vão oferecer 20% mais autonomia, bem como manutenções menos regulares nos automóveis, comparativamente aos atuais veículos a diesel. Mas mais importante que isso, as células de combustível vão também ficar 50% mais baratas.
Isto seria um passo muito importante para a evolução da tecnologia, e potencial implementação no mundo automóvel. Porém, segundo a própria Toyota, o custo do hidrogénio continua demasiado caro. Os custos de produção e distribuição vão ter de baixar, sendo esta uma das grandes apostas da marca. Sendo exatamente por isso que a Toyota criou uma nova organização denominada de Hydrogen Factory, onde tudo está centralizado, de forma a melhorar significativamente a agilidade de decisão e produção.
Dito tudo isto, por enquanto, a campanha de hidrogénio da Toyota continua muito focada nos veículos comerciais, autocarros, e camiões. A Toyota vai continuar com apenas um único carro comercial a hidrogénio, o Mirai. No entanto, parece que a Toyota vai finalmente bifurcar a sua aposta na nova geração de veículos, com veículos 100% elétricos baseados em bateria, e também muito desenvolvimento em tecnologias tendo como base células de combustível.