O COVID-19 veio mudar muita coisa, incluindo o mercado de venda e aluguer de automóveis. Afinal de contas, a gigante Hertz está neste momento a tentar evitar a falência a qualquer custo. Mas talvez seja uma missão impossível nesta altura do campeonato, por isso, o operador de rent-a-car pode estar mesmo prestes a cair, dando origem a ondas gigantescas que vão muito provavelmente provocar danos no resto do mercado.
Atualização: O grupo conseguiu evitar a falência (por enquanto), depois de acordar o adiamento do pagamento de custo de leasing de alguns dos seus veículos.
Hertz está à beira da falência! Mercado de usados pode implodir
Portanto, como deve imaginar, o problema da Hertz está no facto do turismo ter sido seriamente limitado um pouco por todo o mundo. Basicamente, se não há turismo, ou até viagens de negócios, também não existe aluguer de automóveis. Dito tudo isto, o grande problema nem está no negócio propriamente dito, está mesmo no facto da empresa poder vir a vender a sua gigantesca frota de automóveis ao desbarato no mercado de usados.
Mas vamos aos dados concretos, a CEO da Hertz, Kathryn Marinello, está neste momento a negociar com os credores e Estados Unidos para conseguir chegar a um plano de recuperação financeiro. Isto depois de ter falhado o pagamento do leasing de 500 mil veículos… Assim, se por ventura a Hertz for obrigada a vender grande parte do seu parque automóvel, ou estes veículos forem dados como garantia aos credores. É muito provável que o mercado de usados sofra a bom sofrer nos próximos tempos.
À data da escrita deste artigo, as dívidas da Hertz já chegam aos 17 mil milhões de euros. E claro, o seu valor na bolsa já caiu cerca de 73% nos últimos três meses.
Curiosamente, parece que o grupo Avis também está eu mais lençóis, mas não ao nível da gigantesca Hertz.
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