Naquilo que é muito provavelmente um contra ataque às investidas de Trump, parece que Beijing ordenou a todos os ramos do governo bem como subsidiários a remoção de todo o equipamento informático e software estrangeiro instalado! Uma campanha de limpeza e promoção de tecnologia proprietária que deverá decorrer nos próximos 3 anos-
Ou seja, muito resumidamente, o governo Chinês quer ver todas as suas instituições públicas a utilizar equipamento feito no próprio país. Nomeadamente, hardware e software produzido pela Huawei, OPPO e outras fabricantes. O que claro está, irá eliminar tudo o que for Intel, AMD, Microsoft, etc… da equação.
Isto acaba por ser super curioso, visto que a Huawei já começou a produzir as suas próprias motherboards para o mundo dos PCs Desktop. Apostando em CPUs extremamente capazes de rivalizar com aquilo que a Intel e AMD têm para oferecer.
Ou seja, Donald Trump acabou por fazer explodir uma bomba, que irá acabar por o magoar bastante a longo prazo. Visto que a China está neste momento super concentrada no desenvolvimento de novas tecnologias, para não precisar de mais ninguém a não ser ela própria.
Governo Chinês não quer hardware nem software estrangeiro! Está tudo banido!
O governo Norte Americano baniu todas as relações comerciais entre a Huawei e empresas com sede no país. O que custou caro… Muito caro à Huawei. Uma barreira que ainda não está ultrapassada, e que está a ter repercussões um pouco por todo o mundo. Mas o problema nem é só a Huawei, é a continuada pressão imposta pela administração de Donald Trump em tudo o que é produzido na China, como tivemos oportunidade de ver pelas tarifas, que curiosamente até têm resultado no desaparecimento de vários negócios no país de Trump.
Para ter noção desta jogada do Governo Chinês, esta proibição irá fazer com cerca de 20~30 milhões de aparelhos tenham de ser substituídos. Isto já para não falar do software utilizado, que terá também de ser substituído. Em princípio, vai ser tudo feito de forma faseada, sendo que 30% dos aparelhos irão ser mudados em 2020, 50% em 2021 e os restantes 20% em 2022.
Aparentemente, as ordens vieram do governo central no início do ano, mas apenas agora estão a ser comunicadas a todos os ramos, para iniciação da campanha em 2020.
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