A loucura atual no mundo da tecnologia está na Inteligência Artificial, mais concretamente nas ferramentas capazes de gerar respostas, ou vários tipos de conteúdo, a partir de uma simples pergunta ou pedido. Na realidade, ainda estamos apenas a tocar na ponta do iceberg, visto que num futuro não tão longínquo assim, vamos até conseguir ter consultas médicas, em que não vai existir médico algum do outro lado da conversa.
Aliás, apesar de admitir que os resultados ainda não são 100% acertados (longe disso), a própria Google já está a apostar nesta vertente, o que poderá levar alguns utilizadores mais medrosos, crédulos, ou até hipocondríacos à loucura. Ou seja, o novo mundo é excitante, mas… Tenho algum receio de que algumas coisas estejam a acontecer demasiado depressa.
Google quer brincar aos médicos. Mas não desmarque as consultas
Portanto, depois do lançamento do Bard, a IA Generativa rival ao ChatGPT, a Google está agora pronta a implementar funcionalidades derivadas desta ferramenta, a outras aplicações e serviços. Dito isto, ao que tudo indica, a primeira aplicação escolhida é o Google Lens, agora melhorado com mais algoritmos IA, e claro, mais Bard.
De forma mais concreta, o Google Lens é agora capaz de olhar para a sua pele, de forma a identificar se tem algum problema de saúde. Curiosamente, pode até oferecer uma espécie de diagnóstico. Mas claro, a própria Google avisa que as informações ali oferecidas são apenas isso, informações. É preciso consultar uma autoridade médica, para ter mais alguns dados “a sério”.
Porém, isto levanta uma questão… Se as conclusões não são acertadas, fará sentido apostar já em IA para o mundo da medicina?
Vamos meter utilizadores nervosos com diagnósticos que são na verdade falsos positivos? Vamos entupir ainda mais as unidades de saúde, graças a apps IA? Não me parece de todo a melhor ideia. Pelo menos por enquanto.
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