Com a chegada do macOS Big Sur, o browser Safari começou a utilizar uma nova API de Extensões. Na prática permite utilizar plugins criados para outros browsers. Agora ficou a saber-se que os programadores da Apple, Mozilla, Google e Microsoft decidiram ir mais longe. Assim uniram esforços para normalizar a metodologia para o desenvolvimento de extensões. Quem faz plugins também pode participar nesta iniciativa. Isto é importante porque estes fabricantes podem ter acabado de traçar o futuro dos browsers.
Apple, Mozilla, Google e Microsoft traçaram o futuro dos browsers!
Dito isto, representantes de todos os principais browsers estão envolvidos na normalização das extensões, e o grupo, apelidado de Grupo Comunitário WebExtensions (WECG), será liderado por Timothy Hatcher da Apple e Simeon Vincent da Google. Juntos tentarão resolver vários problemas.
Em primeiro lugar, estamos a falar de simplificar o processo de criação de extensões, ao criar-se um modelo consistente, funções, API e permissões. Está também nos planos desenvolver uma descrição da arquitetura. Isto vai melhorar o desempenho das soluções e torná-las mais seguras.
No entanto, apesar desta aliança, cada programador do browser vai continuar a operar de forma independente e de acordo com as suas próprias regras e políticas. Ou seja é a à vontade mas não é à vontadinha.
No que diz respeito às extensões do Chrome, o browser vai mostrar um aviso quando algo que instalou não é de confiança. Para ser de confiança, uma extensão necessita de ser de um programador que cumpra as políticas da Google e que esteja ativo há pelo menos alguns meses. Ou seja, os novos programadores não serão considerados logo de confiança como refere o site TheVerge.
Assim quando tentar descarregar uma extensão que ainda não merece o selo de confiança, o Chrome mostra uma janela a avisá-lo para prosseguir com cuidado. No entanto, há sempre a possibilidade de continuar com a instalação.
A Google diz que quase três quartos das extensões presente na Chrome Store são consideradas confiáveis. Atenção que não ser confiável não significa que uma extensão seja perigosa. No entanto, pode ter cometido alguma violação ou então pode ser um novo programador como referi acima.
De facto, são boas notícias a chegar aos browsers.
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