Se ativar esta função na sua Smart TV tudo fica ainda melhor!

A taxa de atualização variável pode não estar no topo da sua lista de prioridades ao comprar uma nova smart TV. Aliás muitas pessoas ainda não ouviram falar desta tecnologia. No entanto, esta função menos conhecida na sua smart TV melhora a sua experiência de visualização, independentemente do que gosta de ver.

O que é esta função na sua Smart TV?

A taxa de atualização variável permite que a sua televisão ajuste dinamicamente a sua taxa de atualização para corresponder à taxa de frames do conteúdo que está a ser apresentado. Isto assegura que os dois estão sempre sincronizados. Desempenha um papel fundamental na redução ou eliminação do screen tearing e do stuttering, que ocorre quando o conteúdo tem uma taxa de frames superior à taxa de atualização do ecrã ou vice-versa.

Quando estiver a comprar um novo televisor, irá encontrar diferentes nomes para isto. É que as diferentes empresas têm implementações únicas (ou apenas querem uma forma sofisticada de nomear a mesma tecnologia). Provavelmente já ouviu falar da tecnologia de taxa de atualização variável mais popular, incluindo AMD FreeSync, NVIDIA G-Sync e VRR do HDMI Forum (exclusiva da especificação HDMI 2.1b e mais recente).

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Como funciona a taxa de atualização variável (VRR)

A VRR ajusta dinamicamente a taxa de atualização da sua TV para corresponder à taxa de frames atual do conteúdo. Isto acontece em tempo real, o que significa que o seu televisor mostrará instantaneamente novos frames no ecrã à medida que são processados.

A taxa de frames e a taxa de atualização estão relacionadas, mas não são a mesma coisa. A taxa de frames refere-se ao número de fotogramas por segundo (fps) que a fonte gera. Em contrapartida, a taxa de atualização é o número de vezes que o ecrã actualiza a imagem por segundo (uma taxa de atualização de 60 Hz significa que o ecrã é atualizado 60 vezes por segundo).

Para colocar as coisas em perspetiva, digamos que o conteúdo do seu cabo se processa a 90 fotogramas por segundo. Entretanto a funcionalidade VRR do seu televisor ajustará a sua taxa de atualização para corresponder a essa taxa de frames, desde que esteja dentro do seu intervalo VRR (a taxa de atualização mínima e máxima suportada).

Trata-se de uma melhoria em relação ao que tínhamos anteriormente

Ou seja, em que os televisores incluíam taxas de atualização estáticas, como 60 Hz. Também só podiam apresentar conteúdo a uma taxa de atualização fixa. Isto independentemente da taxa de fotogramas do conteúdo. Sem uma taxa de frames variável, mesmo que o conteúdo se apresente a 24 fps, como acontece com quase todos os filmes, o seu televisor continua a reproduzi-lo a 60 Hz, o que provoca movimentos irregulares.

A verdade é que o suporte para este sistema no seu televisor tem várias vantagens para a sua experiência de visualização. Em primeiro lugar, elimina o screen tearing. É algo que ocorre quando dois fotogramas se sobrepõem, dando origem a artefactos visuais (quando o fotograma seguinte e o anterior se apresentam em simultâneo). Em segundo lugar, reduz a gagues, que se pode manifestar quando os fotogramas demoram demasiado tempo a ser processados, resultando num movimento irregular.

Ao resolver os dois problemas, esta tecnologia garante que o seu televisor apresenta movimentos suaves durante a visualização de conteúdos.

Este sistema também é importante para os jogos, uma vez que estes não têm uma taxa de fotogramas fixa. É por isso que a VRR está normalmente associada aos jogos de vídeo e não à visualização de conteúdos.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.
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