Como deve saber, o SoC da PS5 é baseado nas arquiteturas RDNA 2 para o GPU e Zen 2 para o CPU. Duas tecnologias que já estão no mercado na forma dos processadores AMD Ryzen 3000 e placas gráficas AMD Radeon RX 6000. São também duas arquiteturas que podemos encontrar na oferta da Microsoft, as consolas Xbox Series X e S.
Dito isto, desde muito cedo que alguns ‘leaks’ e rumores apontaram para que a solução que dá vida à consola de nova geração da Sony, não contava com algumas das tecnologias mais avançadas destas arquiteturas… E pelos vistos, segundo novas informações, isto é mesmo verdade!
Afinal, a PlayStation 5 não tem suporte ao AMD Infinity Cache, e deixou de lados várias funcionalidades da arquitetura RDNA 2.
Fotografias ao processador da PS5 revelam más notícias
Portanto, as primeiras fotos SWIR ao SoC da PlayStation 5 indicam que a Sony optou por deixar algumas especificidades de lado na sua “receita” de nova geração. Como alguns FFUs (Fixed Function Units) e FMAs (Fused Multiply-Add).
Afinal de contas, apesar do facto de a Sony e AMD afirmarem que a PS5 conta com a arquitetura RDNA 2, a die parece ter módulos cache separados, o que por sua vez indica que o suporte ao Infinity Cache ficou na gaveta. Curiosamente, as consolas Xbox Series S e X também não têm suporte à tecnologia.
Caso não saiba o que é o AMD Infinity Cache, estamos a falar de uma tecnologia que amplifica significativamente a largura de banda disponível para o GPU. Afinal, segundo dados da AMD, este tipo de Cache é capaz de aumentar 3.25x a largura de banda efetiva de um sistema com VRAM GDDR6 e bus de 256-bit.
Entretanto, as imagens publicadas por @FritzchensFritz voltam a reiterar que a Sony usa mesmo Liquid Metal! Em vez da clássica pasta térmica nas suas novas consolas. Aliás, a gigante Japonesa até meteu algumas proteções à volta do SoC para garantir que este líquido faça danos na motherboard.
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.