Caso não saiba, o FIAT Grande Panda foi revelado com toda a pompa e circunstância durante o verão passado, sendo posteriormente apresentado ao público de forma mais oficial no início deste ano.
Pois bem, o automóvel está prestes a chegar ao nosso mercado, e como tal, já tivemos a oportunidade de o conduzir na apresentação Nacional. A conclusão é simples! Vai ser certamente um caso de sucesso.
Porquê? Porque é capaz de juntar história a tecnologia, e talvez mais importante que isso, é também capaz de juntar preço a esta conta de somar por vezes tão complexa.
FIAT Grande Panda vai reinar em Portugal! Já o conduzimos!
Portanto, já tivemos o nosso primeiro contacto com o novo FIAT Grande Panda, primeiro através de uma breve apresentação que mostrou muita da inspiração, e até alguma história da própria fabricante, e logo a seguir um test-drive de mais ou menos 1 hora, onde tivemos a possibilidade de puxar um bocadinho pelo “pandinha”. Vamos por partes!
- Nota: O Panda atual, o citadino, continuará a ser vendida até 2030. Este novo Panda “grande” é uma proposta nova para o segmento acima.
Primeiras Impressões
A uma primeira vista, o FIAT Grande Panda não parece um Panda! Isto porque ficou muito maior. Algo absolutamente normal visto que estamos a falar de um automóvel que deu o salto para o Segmento B.
Mas, quando se vai ao detalhe, e se tenta perceber que alma existe neste automóvel, é de facto possível que existe alguma inspiração a vir do icónico automóvel da fabricante Italiana.
Aliás, quando se vai mesmo muito ao detalhe, é perfeitamente possível perceber que a FIAT está a fazer uma homenagem ao seu passado, ao trazer para o mercado um automóvel que tem tudo para ser um sucesso. As linhas tradicionais estão escondidas, mas estão lá.
Exterior, Interior e Motorizações
Este FIAT Grande Panda é um automóvel muito parecido ao novo Citroën C3, aliás… Muito parecido pode parecer um pouco ligeiro, porque eles partilham quase tudo entre si.
Fica só de fora o design interior e exterior.
Por isso, todas as motorizações (elétricas e híbridas que podemos encontrar no C3, aparecem também aqui neste Grande Panda. Dito tudo isto, o primeiro Grande Panda a chegar ao mercado vai ser o elétrico com bateria LFP de 44 kWh e uma potência de 113 cavalos. Este automóvel promete uma autonomia elétrica de 320 quilómetros, e segundo a nossa experiência ao volante do Panda e do C3, são números que até são muito fáceis de alcançar.
Entretanto, vamos também dar as boas vindas à motorização mild-hybrid com 48 v (1.2L + motor elétrico) com 100 cavalos de potência.
Entretanto, nas grandes diferenças que é o Interior e o Exterior, temos um automóvel muito jovial, alegre e colorido. A FIAT diz que existe muita inspiração a vir do circuito e até da própria fábrica de Lingotto, mas o que vai interessar aos consumidores é mesmo o facto de o carro ser muito interessante em cores vivas, graças ao seu design que tenta homenagear o velho Panda de outras andanças.
Dito tudo isto, além do exterior divertido, temos também um interior jovial e altamente sustentável, ao utilizar fibras reais de bambu, bem como vários outros materiais que obviamente têm um grande foco na qualidade-preço, mas que felizmente não parecem ser “rijos” e “baratos”.
A especificidade deste carro é… O carregador!
Este Grande Panda tem um carregador AC até 7kW incluido na parte da frente, atrás de uma simples tampa. O que é interessante, porque evita que ande sempre com um cabo Type2 sempre a ocupar espaço na bagageira.
Um cabo que… Estica até dizer chega.
Vale ainda a pena dizer que existe um opcional que eleva o carregamento AC a 11kW, mas este deixa de ser feito através deste cabo, passando a ser feito na entrada lateral que existe em ambas as versões.
Condução
Como dissemos em cima, é um C3.
Bem, mais ou menos, pessoalmente achei este FIAT Grande Panda um pouco mais confortável, um pouco mais apontado, e até um pouco mais despachado. Mas isso acho que se deve ao facto de não ter sido possível puxar tanto pelo C3 em Barcelona como puxei agora pelo Panda.