A vontade cada vez mais evidente das fabricantes automóveis pela eletrificação não é feita apenas por esta ser uma tecnologia “do futuro”. Existem outras condicionantes… Afinal de contas, estamos a falar de empresas, onde o objetivo final é sempre, ou pelo menos quase sempre, o lucro.
Então… Porquê a aposta multimilionária na eletrificação?
Pois bem, existem várias respostas para esta questão.
Mas neste momento, além de ser uma aposta a longo prazo, a verdade é que as marcas automóveis estão a fazer de tudo para superar as regras rígidas em cima do CO2! Mais concretamente na Europa, onde as datas e regras são das mais difíceis de superar, e na verdade, ficam cada vez mais difíceis a cada ano que passa.
No entanto, no meio de toda a confusão, tudo indica que a União Europeia está a planear dar um passo trás nas regulamentações do Euro 7
Assim sendo, ao que tudo indica, vem aí um abrandamento nas regras, com as informações a dar a entender que vamos mesmo ter uma redução drástica nas regulamentações de emissões definidas até aqui.
Qual a razão para esta mudança? Em poucas palavras, a nova meta de emissões implica uma pressão demasiado pesada na indústria automóvel. O que por sua vez aumenta os custos de produção, e consequentemente desvia recursos necessários para o desenvolvimento do ramo dos carros 100% elétricos.
Segundo o CEO da Stellantis, Carlos Tavares:
“Do ponto de vista da indústria, não precisamos do Euro 7, pois irá pegar em recursos que devíamos gastar na eletrificação”
Para que conste, saiba que as novas regulamentos Euro 7 entravam em vigor já para os modelos vendidos entre 2025/2026. Contudo, seria um aumentar de regras que faz pouco sentido no grande esquema das coisas. O fim do motor a combustão está agendado para 2035, com algumas fabricantes a planear acabar com o mesmo antes dessa data. Por isso… Faz pouco sentido aumentar ainda mais a parada, quando a corrida à eletrificação já está tão entusiasmante.
Aliás, seria algo que apenas resultaria num abrandar dos esforços, por parte de várias fabricantes chave nestes novos tempos.
Contudo, qual a sua opinião? Partilhe connosco o seu ponto de vista quanto à aposta na eletrificação?
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