Este vinagre reduz o colesterol e protege contra o cancro de pele

O vinagre que escolher pode dar-lhe mais do que um toque de sabor. Pode também ajudá-lo a evitar certas condições médicas. De facto, um determinado vinagre pode reduzir o colesterol e o desenvolvimento de certos tipos de cancro, nomeadamente o cancro de pele.

De facto, todos os vinagres podem oferecer vantagens para a saúde. Um estudo publicado no Journal of Food Science observou que os vinagres em geral têm efeitos antitumorais e de combate ao colesterol. Mas há um vinagre que é ainda melhor. Falamos do vinagre de vinho tinto que se destaca em relação ao colesterol e ao cancro. Isto deve-se ao seu ingrediente fundamental, o vinho tinto. Uma vez que o vinagre de vinho tinto começa como vinho tinto, os dois partilham alguns elementos nutricionais, nomeadamente o resveratrol, um composto potencialmente protetor.

Embora o processo de fermentação que transforma o vinho tinto em vinagre de vinho tinto reduza a quantidade de resveratrol no produto acabado, algum resveratrol sobrevive. E de acordo com um estudo de 2018, o resveratrol parece fornecer proteção antioxidante contra problemas cardiovasculares e o desenvolvimento de tumores cancerígenos. Mas o resveratrol não é o único nutriente do vinagre de vinho tinto que faz dele um alimento potencialmente funcional.

Uma forma natural de reduzir o colesterol

O ácido acético, um subproduto da fermentação, desempenha um papel determinante na possível capacidade do vinagre de vinho tinto para reduzir o colesterol elevado. Uma vez que todos os vinagres contêm ácido acético, vale a pena considerar as explorações clínicas da relação de qualquer vinagre com a melhoria dos níveis de colesterol através da intervenção com ácido acético.

Um alimento que impede o desenvolvimento do melanoma

Passemos à análise do vinagre de vinho tinto como uma possível ferramenta de prevenção do cancro da pele. O resveratrol parece ser o principal impulsionador desse benefício do vinagre de vinho tinto, se os ensaios clínicos forem alguma indicação. Por exemplo, num estudo de 2018 na OncoTargets and Therapy, o resveratrol foi testado para ver se interrompia a proliferação de células de melanoma em condições laboratoriais. Os investigadores descobriram que sim, concluindo que o resveratrol pode ser útil na prevenção ou tratamento de casos de melanoma.

Num outro estudo publicado em 2018 no International Journal of Molecular Medicine, o resveratrol foi de novo anunciado pelo seu potencial como agente quimiopreventivo, nomeadamente contra o crescimento do melanoma maligno numa linha celular cancerosa. De facto, o resveratrol parecia suprimir a expressão das células do melanoma.