Esquema com imagem do Cartão Universo já faz vítimas

A Internet está cheia de esquemas, uns mais bem feitos do que os outros. Dito isto, enquanto em alguns casos percebemos logo que muitos e-mails e outros contatos não passam de uma trafulhice, noutros temos mais dificuldade em perceber que são falsos e que nos podem gastar muito dinheiro. Dito isto, o esquema que envolve a imagem do cartão universo está novamente a circular e a fazer vítimas. Assim tenha muito cuidado.

Esquema com imagem do Cartão Universo já faz vítimas

Tudo começa quando recebemos um e-mail a indicar que ocorreu um pagamento suspeito com o nosso cartão de crédito. Isto até poderia ser um aviso real. Não é algo assim tão pouco comum. Inicialmente para tornar a mensagem mais credível referiam que o pagamento é recente e que o estabelecimento foi a Mediamarkt.pt. Ou seja, vários elementos que nos ajudam a confiar na mensagem.

Agora mudaram para a Worten como se pode ver na imagem abaixo.

Nos dispositivos móveis pela forma como foi concebida a mensagem ainda parece mais credível.

Entretanto quando seguimos a ligação vamos ter a um site que é tal e qual o do universo.

Primeiro pedem para introduzirmos o NIF como revela a imagem abaixo.

A seguir são nos pedidos os dados de login como o email e a password.

Curiosamente quando introduzimos os dados o site fica numa espécie de pausa e depois vamos acabar por não fazer o login. É aqui que o esquema começa. Ou melhor, percebemos realmente a intenção dos criminosos. Uma vez que não conseguimos fazer login com os dados temos de o fazer utilizando as informações do nosso cartão de crédito.

Ora claro que em site algum iríamos fazer login com a informação do nosso cartão de crédito. Ainda assim é exatamente o que tentam e o problema é que as pessoas motivadas pela suposta aflição de terem gasto 350 Euros do seu cartão muitas vezes não pensam duas vezes antes de introduzirem os dados.

É por esse motivo que é necessário termos todo o cuidado do mundo. É que facto as ameaças estão cada vez mais bem feitas e já não basta olharmos apenas para aqueles sinais de alerta mais comuns.