O mundo dos PCs está novamente numa fase de crescimento, por isso, temos muito boa gente a tentar montar a sua primeira máquina, ou a atualizar o seu velho computador, para jogar, ou simplesmente trabalhar com a melhor qualidade possível. É um efeito secundário desta pandemia, que obrigou muitos utilizadores a ficar em casa, e como tal, foi necessário fazer upgrades sérios a máquinas que antigamente pouca utilização tinham.
Um fenómeno que por várias razões, apresenta novos problemas para os consumidores que têm estado fora deste mundo. Como são por exemplo, as dúvidas relativas ao Overclock… Sabe o que é?
(Especial) Qual é a razão de existência do Overclock? É seguro?
Portanto, retirar mais desempenho ao hardware do nosso PC é uma prática tão antiga quanto a chegada dos primeiros computadores ao mercado. Sendo uma técnica difundida entre entusiastas e bastante procurada por gamers que querem retirar todo o sumo às suas máquinas.
Dito tudo isto, a maneira mais básica de se entender o que é Overclock, passa por imaginar um utilizador que não está feliz com a velocidade do seu PC, e que deseja retirar mais velocidade, por exemplo, do processador ou placa gráfica. Para isso, basta sobrealimentar estes componentes com eletricidade.
Assim, com mais energia disponível, o componente tende a atingir frequências mais altas. Daí o termo: Overclock.
Ok… Mas se é uma prática assim tão popular e segura… Qual é a razão para a AMD, NVIDIA e Intel não lançarem todos os seus produtos com OC de fábrica?
Muito resumidamente, é um problema estatístico. Nem todos os processadores com o mesmo nome têm o mesmo potencial de chegar a frequências super altas. Isto porque no mundo dos semicondutores, não existem 2 chips 100% iguais.
Ou seja, o Overcloking é o processo de descobrir o limite de cada chip, ao tentar várias configurações diferentes de frequências e voltagens. Um processo também conhecido como “sillicon lottery”.
Por exemplo, para ter noção das diferenças entre cada chip produzido nas mesmas exatas linhas de produção. Um chip que originalmente poderia ter sido pensado como um i9-10900K… Pode acabar por chegar ao mercado como um i5-10600K ou i7-10700K! Tudo depende do seu potencial de chegar às frequências impostas pela Intel, e potencial de OC para o consumidor final.
Aliás, se estes chips não conseguirem subir muito as frequências, podem acabar por ser vendidos como i5-10600, i7-10700 ou i9-10900, chegando às prateleiras sem qualquer capacidade de OC.
Sim, o Overclock é seguro, mas também pode diminuir o tempo de vida esperado para o componente.
Normalmente, a prática de overclock diminui o tempo de vida do componente em causa. Mas se for conservador, não será nada de significativo. Mas claro está, isto também irá depender da qualidade do seu chip, visto que até um OC modesto, poderá ter impacto num chip com pouco potencial.
Contudo, com uma boa solução de refrigeração, muitos dos efeitos nefastos são negados.
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