Lançámos aqui um desafio muito interessante, ao aproveitar o facto de um colega de trabalho da minha namorada decidir pedir a minha opinião quanto à compra de um novo smartphone Android topo de gama em 2024.
Um aparelho que, tem a pesada missão de substituir o “velho” mas sempre incrível HUAWEI Mate 10 Pro! Um smartphone topo de gama lançado no agora longíquo ano de 2017.
As exigências passavam por uma boa câmara, uma bateria decente, e um formato confortável para o dia-a-dia. A minha sugestão? Tentar utilizar um Pixel 9 Pro que a Google enviou para teste em Agosto, e tem estado por aqui a servir de máquina fotográfica para reviews, enquanto o Pixel 9 Pro XL tem a missão mais exigente de andar no meu bolso.
Isto levanta a questão… Será que os novos Pixel 9 da Google já servem como topo de gama em 2024? Ou ainda falta alguma coisa? Vamos tentar perceber a opinião de um consumidor casual que não muda de telemóvel desde 2017.
(Especial) Mudar de telemóvel 6 anos depois… Pixel 9 foi a escolha para um teste!
Portanto, a minha proposta foi simples, 2~3 semanas com o Pixel 9 Pro no bolso, muitas fotos e vídeos nas mais variadas situações, e no final, uma opinião sincera sobre os pontos mais importantes na ótica de um utilizador mais casual, ou neste caso mais específico, um utilizador menos exigente que eu, e claro, menos ligado (e habituado) aos mais recentes aparelhos topo de gama de ambos os lados da barricada do mundo mobile.
Opinião!
1. Passar dados de um telemóvel para outro!
O primeiro ponto parece pouco importante quando se troca tão pouco de smartphone, mas acaba por ter algum peso na experiência de utilização de um consumidor mais casual, e por isso menos conhecedor.
Hoje em dia temos tudo no nosso smartphone, e para quem percebe pouco da coisa, é importante que tudo saia do aparelho antigo, para o novo, sem grandes demoras ou problemas.
Dito isto, o Hugo afirma que a migração foi muito fácil e intuitiva, como deve acontecer dentro do ecossistema Android.
O único ponto menos positivo este no facto de ter sido necessário autenticar algumas apps mais “especiais”, e claro, fazer o emparelhamento de aparelhos bluetooth “à mão” como é o caso de relógios e earbuds.
Cumpriu!
2. Launcher é limitado
Há quem adore a interface de um Android mais limpo, porém, para a grande maioria dos consumidores mais casuais, a simplicidade dos smartphones Pixel pode ser um ponto de irritação e frustração.
Foi este o caso do Hugo, especialmente no lado da falta de personalização em alguns pontos, como é o exemplo de ser impossível tirar o widget da data e meteorologia que vem por defeito na interface de qualquer smartphone Google Pixel.
Isto é fácilmente ultrapassável com alternativas de launchers, como é o caso do Nova Launcher e Microsoft Launcher (esta foi a escolha do Hugo).
Ainda assim, seria positivo ver uma melhoria no nível de personalização do launcher da Google, nesta altura em que a gigante da pesquisa quer chegar a “tudo e a todos”.
3. Performance e uso no dia-a-dia
Segundo o Hugo, o Pixel é rápido, com a grande vantagem de ter um ecrã OLED muito superior ao do Mate 10 Pro, com cores vivas mas ainda assim reais (fidedignas). Por isso, a navegação é rápida, é fluída, com tudo a permanecer sempre legível, mesmo em “altas velocidades”.
O leitor de impressão digital raramente falha, apesar de ser rigoroso no sítio onde se coloca o dedo.
Porém, o toque dos botões lateriais é estranho, ao darem uma sensação de rigidez, em vez de suavidade.
Parece um topo de gama!
4. Câmaras
Onde o Pixel efetivamente muda o jogo, é na fotografia.
Não só as camaras têm uma qualidade brutal, como, se for necessário, a IA faz o resto pelo utilizador. No caso do Hugo, o próprio afirma que tem pouco jeito para fotos, mas, ainda assim, algumas das capturas ficaram quase inacreditáveis.
Mesmo com um uso muito mais focado no “automático”, o que é obviamente normal para um utilizador “casual”, o Hugo foi capaz de fazer capturas de cortar a respiração, ao aproveitar as suas férias para apresentar algo mais fora da caixa.
Deixamos algumas em baixo.
Até no vídeo, que na nossa opinião é um dos pontos fracos do Pixel 9, o Hugo fez rasgado elogios.
5. Armazenamento e Bateria
Este foi o ponto onde podemos encontrar mais críticas. Um smartphone topo de gama com “apenas” 128Gb parece ser um problema para os consumidores mais casuais, que adoram tirar fotografias no seu dia-a-dia, e que andam sempre com toda a “tralha” atrás.
Quanto à bateria, em dias normais, o Hugo chegava a casa com 20~30%, enquanto em dias mais exigentes, com mais fotos e vídeos, a coisa ia até aos 10~15%.
6. Design
Smartphone bonito, funcionar e confortável na mão. Porém, os cantos arredondados do ecrã OLED podem trazer problemas em algumas situações, como é o caso dos anúncios publicitários que têm de ser encerrados a partir de um “x” em um destes cantos.
Conclusão
No geral, o Hugo ficou muito satisfeito com o Pixel 9 Pro. Aliás, é muito provável que este (ou a versão XL) venha a ser o seu próximo smartphone.
O que claro está, prova que a Google está realmente a ser capaz de crescer no mercado. Como tal, está também a roubar quota de mercado às suas rivais e parceiras Android.
Antes de mais nada, acha que o ponto de vista do Hugo está correto? Este é de facto um smartphone a ter debaixo de olho para todo o tipo de utilizadores? Ou a Google ainda não está neste patamar? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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