Há alguns anos atrás, ter o Microsoft Office instalado no nosso PC, era mais obrigatoriedade do que uma simples opção, fosse para o trabalho, para a escola, ou trabalhos da faculdade, era uma ferramenta poderosíssima e bastante útil, sem grandes rivais no mercado.
Sim, tínhamos o LibreOffice ou OpenOffice, mas vários problemas de compatibilidade entre programas causavam sempre algumas dores de cabeça quando chegava a altura de meter a Pen no PC da escola, visto que 90% das vezes, todas as horas sem dormir resultavam num documento completamente desformatado.
Pois bem, passados tantos anos, num mundo em que existe o Google Docs… Será que ainda faz sentido optar pelo ‘caro’ Microsoft Office?
O Microsoft Office é um marco do mundo da computação, sendo uma das bandeiras do ecossistema Windows. Afinal de contas, se está a ler isto, é muito provável que já o tenha usado em algum momento da sua vida… Seja o PowerPoint para apresentações, o Excel para organizar tabelas gigantescas, ou o simples Microsoft Office para trabalhos ou relatórios.
Aliás, para ter noção da popularidade do programa, o Office 2016 foi utilizado por 1.2 mil milhões de pessoas! No entanto, a custar ~60€ por ano, não é uma suite barata, e na verdade, também já não é tão necessária como noutros tempos!
Afinal de contas, já existem várias alternativas! Até a Microsoft já oferece versões limitadas dos seus próprios programas através da web.
Ou seja, sabia que é agora possível usar o Word, Excel e PowerPoint sem pagar um único cêntimo?
Sim, apenas precisa de ter uma conta Outlook (ou Hotmail), para aceder às WebApps Office. No entanto, como disse em cima, são versões limitadas, não sendo sequer possível gravar documentos diretamente para o disco do seu computador. (Ficheiros ficam armazenados na OneDrive).
Faz sentido substituir completamente o Microsoft Office pelo Google Docs?
Esta é a pergunta do milhão de euros! Afinal, a Google oferece uma suíte muito similar ao Office, permitindo criar e editar documentos, apresentações ou folhas de cálculo através da sua conta Google, armazenando tudo na Google Drive.
Sendo também possível aceder a todos os ficheiros a partir do seu PC, smartphone ou tablet. Assim, da mesma maneira que precisa de uma conta Outlook para aceder às apps da Microsoft, aqui também precisa de uma conta Google para aceder às apps Google Docs.
Em suma, é um serviço completamente gratuito e menos limitado que o da Microsoft. Mas será que é capaz de substituir o Office? Vamos por partes.
Quais são os prós do Google Docs, esquecendo o facto de ser gratuito?
Antes de mais nada, temos de ter em conta que o Microsoft Office é muito mais completo! Chegando ao mercado completamente cheio de funcionalidades, muitas delas pensadas para Power Users, como o menu de referências para trabalhos académicos. Mas quantos de nós somos Power Users?
- Ou seja, o Google Docs é muito mais simples, focando-se apenas e só nas funcionalidades mais básicas e essenciais para a grande maioria dos consumidores. (Curiosamente, até pode remover funcionalidades que não quer ou não precisa, simplificando ainda mais os menus.)
- A Google oferece o triplo do armazenamento na Google Drive (15GB vs 5GB).
- A Google faz autosave de tudo o que faz no Google Drive, por isso, o seu trabalho está sempre protegido. (O Office offline também faz isto, mas não de forma constante ou consistente.)
Quais são os Prós do Microsoft Office?
- Incontáveis templates disponíveis, para qualquer tipo de documento que queira fazer.
- Não precisa de uma ligação à Internet.
- Existem mais aplicações no Office. Além do Word, Excel e PowerPoint, tem ainda acesso ao Outlook, Publisher e Access.
- É possível editar mais tipos de ficheiros, como por exemplo .PDFs, algo que o Google Docs não permite.
Conclusão
Se é utilizador “Pro”, que precisa de todos os extras do Microsoft Office… É difícil optar apenas e só pela solução do Google. No entanto, se é um utilizador mais ligeiro, que apenas precisa das funcionalidades básicas do Word, PowerPoint e Excel, o Google Docs é a melhor escolha para si, especialmente porque é de borla.
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