Se por ventura tivesse acesso a uma máquina do tempo, bem ao estilo de Back to the Future, e fosse aos anos 80 ou 90, dizer a qualquer pessoa que encontrasse na rua, que sai de casa, todos os dias, sem notas ou moedas no bolso, muito provavelmente seria chamado de louco, e por isso mesmo, enviado para um manicómio. Mas a verdade, é que hoje em dia, o pesadelo dos mendigos das ruas de Lisboa tornou-se mesmo numa realidade… Já quase ninguém anda com trocos nos bolsos.
Verdade seja dita, já antes da pandemia, com o grande sucesso do MB Way, pagamentos contactless com cartão, relógio, ou telemóvel, começava a ser raro ver pessoas com montes de moedas, ou notas ‘grandes’ no bolso. Mas agora, no pós pandemia, depois de vários meses em casa, e uma grande evolução no e-commerce, é mesmo extremamente raro alguém pagar em dinheiro.
Aliás, até no conhecido santuário de Fátima, já existe a possibilidade de dar esmola através da tecnologia contactless! Sinal dos tempos!
Você ainda anda com dinheiro no bolso? Ou já optou por pagamentos pura e simplesmente digitais?
Pois bem, o ‘Dinheiro já não é rei!”, bem, é, mas não de forma fÃsica. Afinal de contas, segundo a firma ThirdPartyTrust, apesar de 76% do público Norte Americano questionado ainda andar com dinheiro no bolso, apenas 12% dos inquiridos afirmam utilizar dinheiro fÃsico no seu dia-a-dia.
Curiosamente, a grande maioria anda com dinheiro, apenas e só para emergências, utilizando-o 1x por semana, ou em alguns casos, apenas 1x por mês.
Porquê? A resposta é extremamente simples, e claro, uma das razões pela qual a pandemia veio trazer novos pregos para o caixão do dinheiro fÃsico. O dinheiro fÃsico, é a coisa mais imunda do nosso dia-a-dia! Olhe para uma moeda, ou uma simples nota… Tem ideia do número de mãos que já tocaram naquele objeto? Tem ideia de como as manchas e cores negras apareceram nas moedas? Exato, é simplesmente uma das coisas mais “porcas” com que tivemos, e por vezes ainda temos, de lidar.
Além disso, temos também a questão da praticabilidade! O dinheiro virtual não se perde dentro de uma mala, ou carteira. Está sempre ali, bem guardado, e acessÃvel, através de um cartão, smartphone, ou até simples smartwatch. Aliás, em algumas regiões, já existem anéis inteligentes, capazes de fazer pagamentos.
Ademais, qual é a sua relação atual com o dinheiro fÃsico? Ainda utiliza, ou já fica ‘lixado’ quando se vê obrigado a levantar dinheiro?
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