A Huawei não tem passado por um bom bocado desde que o seu nome entrou na afamada Entity List em 2019. No entanto, apesar de tudo, a gigante Chinesa tem provado que não quer nem vai desistir! Aliás, até neste estranho ano de 2020, com o COVID-19 à mistura, a Huawei até foi capaz de ultrapassar a Samsung durante alguns meses do ano, ocupando o trono do mundo dos smartphones.
Dito tudo isto, como deve saber, o mercado de smartphones é extremamente competitivo, onde grandes marcas como a própria Huawei, a Samsung, Apple, Oppo e Xiaomi batalham entre si, em specs, designs e claro, em preços. O objetivo é conseguir lançar o aparelho mais desejável do mercado, para posteriormente vender esse mesmo aparelho como pãezinhos quentes prontos a sair do forno.
Pois bem, parece que a Xiaomi quer ocupar o lugar da Huawei no mercado mundial, num claro aproveitamento da situação, enquanto a gigante Chinesa responsável pela gama P e gama Mate não recupera. (Quem sabe o que poderá acontecer com Joe Biden no poder e Donald Trump no seu sofá de casa!?)
Mas será que a Xiaomi tem o que é necessário para conseguir essa proeza?
(Especial) A Xiaomi quer ser a nova Huawei? É possível?
Portanto, como deve saber, a Samsung é a líder do mercado de smartphones mundial. Ainda assim, a Huawei foi capaz de impressionar tudo e todos com um número de vendas incrível no segundo trimestre do ano de 2020, ultrapassando a rival Sul Coreana. Contudo, é provável que tudo tenha sido devido à pandemia, que acabou por ter um impacto significativo no mercado.
Dito tudo isto, enquanto toda a gente olhar para os números da Huawei e Samsung, os números da Xiaomi parecem ter caído no esquecimento, o que é um erro. Ao fim ao cabo, tudo indica que a Xiaomi está a fazer uma grande aposta para ‘roubar’ o lugar à antiga fabricante chinesa favorita dos consumidores. Ora veja os números do terceiro trimestre da Xiaomi:
Ou seja, de acordo com a Counterpoint, a Xiaomi cresceu quase 50% no terceiro trimestre. O que por sua vez nos indica que a Xiaomi já ultrapassou a Huawei em popularidade no mercado Ocidental. Um crescimento que deverá continuar em 2021, tendo em conta a tendência de crescimento da gigante Chinesa, que até já está a preparar o Mi 11 para o final deste ano, conseguindo lançar um smartphone de nova geração antes da Samsung.
Para ter noção da aposta global da Xiaomi, as receitas fora da China já equivalem a 55% de todas as receitas da empresa.
A Xiaomi sempre ficou atrás na gama ‘Premium’, mas a coisa vai mudar!
É inegável que a Xiaomi é uma das marcas rainhas quando falamos de aparelhos budget ou focados na ‘qualidade-preço’. No entanto, quando se fala da gama alta, a Xiaomi quase nunca foi capaz de bater o pé… Até agora!
Ao fim ao cabo, depois do Xiaomi Mi 10 ter sido a primeira grande aposta da marca, o Mi 11 parece ser um ainda mais além da nova estratégia, de forma a aproveitar uma Huawei fragilizada e uma Samsung que parece pouco confiante nos novos S21.
Será que a Xiaomi vai conseguir roubar o lugar da Huawei?
Apenas o tempo o dirá, mas os números não enganam, as coisas estão mesmo a mudar.
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