(Ensaio) VW Taigo: O novo Volkswagen Taigo não é um automóvel gigante, mas também não é um veículo propriamente pequeno! Estamos a falar de uma nova alternativa dentro da gama de SUVs mais pequenos da VW, servindo quase como um complemento, na minha opinião mais interessante, aos muito populares T-Cross e T-Roc.
É sobretudo um SUV com mais estilo, mais jovial, e que na verdade, também tenta ser mais ágil e divertido. É um dos automóveis mais recentes da VW em Portugal, e como tal, já tivemos a oportunidade de o testar na versão 1.0 TSI de 110cv DSG. Vamos perceber o que vale?
(Ensaio) VW Taigo: Um automóvel grande que quer ser ágil e divertido
Introdução – O que é um VW Taigo?
Portanto, na verdade, o VW Taigo não é de todo um automóvel 100% novo para a gigante Alemã. Pode ser novidade para nós na Europa, especialmente por cá, em Portugal, mas este curioso automóvel já anda a fazer das suas, no Brasil, desde 2020, com o nome de Nivus.
Aliás, no campo das diferenças entre modelos, podemos assinalar o nome, que agora começa por um T, tal e qual como os restantes SUVs VW em solo Europeu, bem como o seu local de produção, com o Taigo a ser fabricado em Espanha. As coisas ficam mesmo só e apenas por aqui.
Esquecendo tudo isto, o que interessa é o automóvel em si, e que objetivo este traz para o mercado Português, com a resposta a ser um… “Não gosta do T-Cross ou T-Roc? Bem, olhe para o Taigo, que é bem mais convencional, e pode ter algumas surpresas durante a condução!”.
O que muda entre o Taigo e os restantes ‘pequenos SUVs’ da VW?
Curiosamente, apesar de achar o Taigo muito mais fácil de conduzir, com o automóvel a tentar sempre pegar-se mais ao asfalto, a distância entre eixos comparativamente ao T-Cross, é exatamente a mesma.
Mas existem diferenças, visto que o Taigo consegue ser um pouco mais comprido (+15cm), ao mesmo tempo que também é um pouco mais baixo (-4.5 cm). Algo notório visualmente, com o Taigo a parecer mais robusto, e mais “mal disposto”.
Na prática, ao nível do espaço disponível dentro do automóvel, as coisas estão mais ou menos iguais, com a bagageira a prometer 438L, ao mesmo tempo que é possível meter uma pequena família de 4 ou 5 pessoas, dentro do automóvel, sem grandes dificuldades.
Felizmente, no ponto de vista do condutor, o tabliê é muito diferente aos restantes SUVs Europeus da VW! Com o Taigo a oferecer uma experiência “mais Golf”, enquanto o T-Cross e T-Roc optam por uma experiência “mais Polo”.
Em suma, parece que estamos numa gama acima, num carro mais a sério. Todos os materiais são de qualidade um pouco superior.
Como é a condução?
Como disse em cima, tivemos acesso à versão 1.0 TSI de três cilindros e 110cv, apoiada por uma caixa automática de dupla embraiagem DSG, sem qualquer apoio de eletrificação. Parece pouco? Bem, não é! O automóvel é extremamente ágil, e em baixas, é um mimo.
É um SUV que vai fazer um brilharete numa condução citadina, com a caixa a ajudar a meter no asfalto todo o poder que o pequeno motor tem para oferecer.
Claro que confesso ter sido um pouco estranho passar de um Golf 7.5 GTE com 204cv para o Taigo TSI 1.0 com apenas 110cv, mas posso dizer que adorei a experiência, com o automóvel a surpreender, e bem, no exercício da condução.
Durante o teste, fiz médias entre os 6L e os 8L, mas também admito que “puxei pelo menino”!
Conclusão
Preços
Sendo uma gama um pouco mais acima, o Taigo é também ligeiramente mais caro face ao T-Cross.
Dito isto, o Taigo mais amigo da carteira começa à volta dos 23500€, sendo equipado com um motor 1.0 TSI de 95cv e nível de equipamento Life. Já o mais caro, com o motor 1.5 TSI de 150cv, caixa DSG e nível R-Line, já chega aos 34500€.
O Volkswagen Taigo vê os seus preços ficarem ligeiramente acima dos do T-Cross (2% mais altos).
Em suma, está interessado num SUV? Dê uma vista de olhos ao VW Taigo!
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