Provavelmente já deve ter ouvido em debates, ou artigos noticiosos, que Portugal parou completamente de produzir eletricidade via a queima de carvão. Contudo, continua a importar energia de países que usam esta mesma matéria prima para a sua produção. A diferença, é que pagamos esta energia mais cara, comparativamente ao tempo em que a produzíamos dentro de fronteiras.
Obviamente, que este tipo de notícia serve para “irritar” os Portugueses. No entanto, não conta toda a história. Vamos por partes?
Energia: Portugal fechou centrais a carvão, mas compra igual mais caro
Sim! Portugal parou a produção de energia via a queima de carvão, mas continua a importar energia de outros países, igualmente suja, agora, a preços mais altos. É esta a parte que a grande maioria dos meios noticiosos salienta.
No entanto, estão a ignorar um facto muito importante. É que para ter uma (ou mais) centras a carvão ativas, estas têm de estar constantemente a trabalhar e a queimar a matéria prima, 24 horas por dia. Ou seja, mesmo que não seja necessário injetar energia na rede, as centrais estão em funcionamento, o que por sua vez, tem um custo associado.
Por isso, sim, estamos a pagar a energia mais cara, mas apenas estamos a pagar o que utilizamos. Desta forma, não é necessário arcar com os custos de operação e de manutenção destas mesmas centrais.
Entretanto, é preciso ainda salientar que no campo das energias renováveis, quase 60% de toda a energia consumida em Portugal veio de parques eólicos, parques solares, ou de energia hídrica. (Dados de 2020)
Ademais, o que pensa sobre tudo isto? Concorda com o fecho das centrais a carvão? Ou preferia que o mesmo tivesse acontecido quando o país fosse independente energeticamente? Partilhe connosco a sua opinião nos comentários em baixo.