Os earbuds revolucionaram a forma como ouvimos música no dia-a-dia. Aliás, podemos dizer que a Apple, com os seus AirPods, e com a ajuda da remoção da entrada de 3.5mm no iPhone 7, fez com que a indústria desse um gigantesco pulo para a frente, ao adotar diferentes tipos de tecnologia,
Mas, se acha que os earbuds existem apenas e só para dar música sem fios, está muito enganado. As fabricantes estão a desenvolver toda uma mão cheia de funcionalidades, algumas delas estranhas, mas ainda assim bastante interessantes.
Earbuds vão ganhar novas funcionalidades interessantes!
Portanto, o que não falta no mercado são alternativas! Existem earbuds para todos os gostos e feitios, desde os modelos mais baratos para o “desenrasque”, até aos modelos Pro das mais variadas marcas Premium. Além disso, temos várias fabricantes a apostar em novidades extremamente interessantes, especialmente no campo da IA, e também da monitorização da nossa saúde.
Mas, além disto, tudo indica que a Apple quer aproveitar os AirPods para facilitar a autenticação e entrada nos seus aparelhos. Ou seja, temos investigadores a trabalhar em formas de transformar este tipo de wearable em autenticadores. Sabe porquê? Porque os canais auditivos podem acabar por ser ainda mais seguros que a nossa cara, ou as nossas impressões digitais.
Afinal, a forma e o tamanho da orelha também influenciam a forma como o som se desloca para o ouvido interno, onde é processado. Por isso, é possível utilizar tecnologias como o EarEcho, que reproduz um som através dos altifalantes dos auriculares e, em seguida, analisa os ecos com o(s) microfone(s) dos auriculares. O modelo matemático resultante torna-se uma impressão digital acústica da forma como o som se altera no canal auditivo.
Além disso, temos ainda o EarSAVAS (Subject-Aware Vocal Activity Sensing), que por sua vez combina dados de áudio de microfones de alimentação e feedback com dados de movimento. A tecnologia visa identificar os movimentos da voz e da boca do utilizador para um conceito de autenticação multimodal.
Por fim, temos ainda o In-Ear Acoustic Fingerprinting, uma técnica que analisa as propriedades sonoras de todo o ouvido, e não apenas do canal auditivo. Assim, tal e qual como o EarEcho, o resultado é uma impressão digital acústica, mas baseada em toda a anatomia do ouvido.
Porém… Há problemas!
Este tipo de autenticação passiva obriga ao uso dos earbuds, e claro, que os mesmos tenham bateria. Por isso, seria sempre uma forma de autenticação complementar, e nunca principal.
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