Um executivo da EA (Electronic Arts), compareceu junto do parlamento Inglês, para afirmar que o esquema de lootboxes da empresa, não é mais que um conjunto de “mecânicas surpresa, muito éticas”.
Portanto, segundo a EA, a venda de lootboxes nos seus jogos, não é nada mais que a venda de um ovo Kinder a uma criança, em que a prenda, é no fundo… Uma surpresa!
Assim, Kerry Hopkins (Executivo da EA), afirmou que as lootboxes são experiências muito divertidas e sobretudo éticas, na maneira que a EA as implementou.
“Nós acreditamos que a maneira em que implementámos este tipo de mecânicas – e o FIFA é um grande exemplo disto, com o FIFA Ultima Team. – é extremamente ética, e também muito divertida.”
O que vai contra vários estudos publicados em 2018 e 2019, onde ficou claro, que estes esquemas, são no fundo um jogo de vício, para as crianças abaixo dos 16 anos.
O porta-voz da EA, continuou dizendo:
“Nós concordamos com a comissão de jogo Inglesa e comissão de jogo Australiana. Bem como muitas outras comissões, que dizem que isto não é considerado um jogo de vício. E por isso, não concordámos, que existam provas que estas mecânicas levem a um aumento de apostas.
Em vez disso, achamos que é um produto como muitos outros no mercado. Que os jogadores aproveitam de uma maneira saudável. Aliás, jogadores esses, que no fundo, gostam do elemento surpresa.”
A Electronic Arts, parece querer continuar a apostar nesta estratégia de negócio… Doa a quem doer! O que poderá muito bem ser um tiro no pé! Se outros países se juntarem à Bélgica, e começarem a banir este tipo de jogo, do seu mercado nacional.
Aliás, nos Estados Unidos, já existem vários movimentos, para acabar com este tipo de micro-transações. E se por acaso os USA proíbem as lootboxes, muito dificilmente, estas mecânicas éticas se irão manter.
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