Muitas vezes já disse que muito raramente vejo aparelhos dobráveis na rua, sendo exatamente por isso que este tipo de smartphone ainda se sente como uma novidade, como se fosse algo super premium e especial. Porém, a realidade é que mesmo assim, pouco são os consumidores que apostam no formato, preferindo quase sempre os modelos tradicionais.
Aliás, numa altura em que a Samsung está prestes a lançar a sua sexta geração de smartphones dobráveis, fica a sensação de que o mercado está muito mais focado no iPhone 16, e claro, nos Android de nova geração que devem começar a aparecer em 2025.
Depois de alguns anos, a verdade é que a “novidade” está a começar a perder o seu efeito.
É impressão minha… Ou ninguém quer saber dos dobráveis?
Portanto, estamos a meros dias do lançamento dos novos Galaxy Z Fold 6 e Galaxy Z Flip 6, ainda assim, vejo muito mais interesse à volta dos Galaxy S25 que apenas deverão aparecer em Janeiro, e claro, nos novos iPhone 16 que deverão aparecer no final do verão deste ano, lá para Setembro.
Os smartphones dobráveis estão a sofrer de estagnação, porque continuam a apresentar um ecrã de plástico com uma rugosidade no meio, são quase sempre baseados no mesmo hardware que já tivemos a oportunidade de ver no mercado, muitas vezes com alguns compromissos à mistura, porque não há espaço para os módulos de câmaras, as baterias têm de ser mais pequenas, não há espaço para o carregamento sem fios, ou a refrigeração não é tão boa e como tal os níveis de performance ficam aquém do esperado.
Além de tudo isto, temos ainda o problema de estarmos a entrar na era do IA, onde quer queira quer não, o hardware tem uma grande palavra a dizer.
Lançar um smartphone dobrável, caro, com o mesmo hardware que já vimos no início do ano. Com vários rumores a apontar para grandes melhorias no final desse mesmo ano… Fica mal!
E claro… O preço! Os smartphones dobráveis são caros, quase sempre mais caros que aparelhos equivalentes, e até parecem ter uma tendência para aumentar de preço em vez de ficar mais baratos.
Qual é a solução?
Muito honestamente não sei.
Honestamente pensava que íamos ver uma Samsung a apostar em modelos FE para levar o formato para gamas de preço mais baixas. Isto ao mesmo tempo que também apostava num modelo Ultra para diferenciar os seus modelos de tudo aquilo que as suas rivais Chinesas andam a fazer.
Mas, apesar de ainda existir uma réstia de esperança… Tudo indica que a Samsung vai lançar apenas dois novos modelos, com diferenças muito pouco significativas, e está feito… Não chega!
Antes de mais nada, qual é a sua opinião? O que deveria a Samsung, e outras fabricantes, fazer para levar este formato a um outro nível de sucesso? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.
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