Vizinhos barulhentos é uma coisa inevitável. Uns gostam de ouvir música alta durante a noite. Outros gostam de correr pela casa ao longo da madrugada. Entretanto há também aqueles que gostam bastante de aspirar às seis da manhã. Ou seja, temos “divertimento” para todos os gostos. No entanto há outros que gostam de ser ainda mais originais. Assim, ligam o foguetão, o que pode ser muito chato quando as pessoas querem dormir.
Cidade quer dormir e pedem para desligar foguetão!
De facto termos um foguetão perto é algo que ninguém gosta. É que não há propriamente um botão mute para o desligarmos e os tampões para os ouvidos podem não funcionar.
Dito isto, uma cidade canadiana com 13 mil pessoas em Ontário está a pedir à startup de foguetes SpaceRyde para, por favor, parar os testes de motores na área. A propósito disto, a autarquia tem procurado aconselhamento jurídico e alega que a empresa não divulgou os planos para teste de motores quando adquiriu uma propriedade.
“O som pode ser ouvido por muitos quilómetros e assusta qualquer um nas proximidades. Os cavalos fogem e os animais de estimação estão angustiados. A vida selvagem é interrompida”, alega uma petição no change.org.
“A segurança das pessoas também está em risco, pois o ruído surpreendente pode fazer com que qualquer pessoa a cavalo, a fazer ciclismo, motociclismo, trabalhar numa escada ou telhado perca momentaneamente a concentração enquanto é brindado com o som alarmante.”
Ou seja, aquela típica cidade que eventualmente só poderia ser recriada no WandaVision para quem viu a série da Marvel.
Aliás é por esse motivo que esta empresa só tem uma estrela de classificação na Google como se pode ver aqui. Também diga-se a verdade, os comentários não são propriamente muitos.
A SpaceRyde é uma startup canadiana que espera construir uma rede de foguetões para o transporte de carga no espaço, com um sistema de lançamento que usa balões estratosféricos para levantar foguetes acima da Terra.
Em resposta às queixas, o cofundador Sohrab Haghighat disse que o ruído é pouco frequente e ronda os 100 decibéis”. Referiu também que os residentes sabem antes de ocorrer um teste.
A questão ainda não foi resolvida. Assim parece que os foguetes ainda estão a ser testados e os animais ainda estão angustiados.