DIGI vs UZO / Woo / Amigo – Onde está o Low-Cost?

A DIGI apareceu no mercado, e do nada, começaram a aparecer operadoras “low-cost” associadas às três grandes operadoras a atuar em Portugal. Estamos a falar da UZO, Woo e Amigo. Sabe como é que estas operadoras funcionam?

• UZO – Pertence à MEO, e foi criada em 2005 pela TMN, na altura para criar uma alternativa aos tarifários mais normais da época. Utiliza a mesma infraestrutura da marca principal da Altice.
• Woo – Chegou em 2020, para oferecer uma alternativa diferente e mais low-cost. Pertence à NOS, e utiliza a mesma infraestrutura da marca principal.
• Amigo – Criada em 2023, com o foco já na chegada da DIGI. A ideia é oferecer algo mais low-cost. Pertence à Vodafone, e utiliza a mesma infraestrutura da marca principal.

Estas submarcas são, no fundo, as mesmíssimas marcas principais, porém agora com uma cara mais jovial, mais amiga do consumidor, e claro, preços mais baixos. São submarcas Low-Cost que apesar de originalmente terem tido outros objetivos, agora servem apenas e só para rivalizar com a DIGI.

Porém, apesar do facto de as 3 grandes operadoras afirmarem que estas são de facto submarcas low-cost, de low-cost têm pouco.

• Efeito DIGI – Despedimentos e menos publicidade?

DIGI vs UZO / Woo / Amigo – Onde está o Low-Cost?

De forma muito resumida, apesar do facto de estas três marcas estarem a apostar forte no mercado para apresentar propostas mais ao estilo da DIGI. A realidade é que a mais recente operadora a atuar em Portugal tem propostas mais simples, e claro, mais baratas. A DIGI continua a ser mais apelativa.

Esta forma de agir no mercado acaba por ser uma opção apenas para quem ainda não tem cobertura DIGI, ou pura e simplesmente não quer apostar já num serviço novo que ainda pode ter instabilidade.

Isto é especialmente verdade no lado da rede móvel, porque a UZO, Woo e Amigo têm vantagens na cobertura, isto porque utilizam as mesmas exatas antenas 4G e 5G das suas marcas principais. Mas, essa vantagem vai ficar cada vez mais pequena ao longo do tempo, e como tal, isto é obviamente insuficiente para este “novo” mercado de telecomunicações Português.

Antes de mais nada, o que anda a fazer? Já renegociou contrato? Mudou para uma “low-cost”, ou vai apostar tudo na DIGI? Partilhe connosco a sua opinião na caixa de comentários em baixo.