Os smartphones chegam cada vez com mais funcionalidades. São verdadeiros computadores de bolso que fazem tudo e mais alguma coisa e transportam praticamente toda a nossa vida digital. No entanto não significa que sejam perfeitos. Dito isto, há uma função que deve mesmo desativar no smartphone.
Há uma função que deve mesmo desativar no smartphone!
Quando leu as primeiras frases pensou de certeza em várias hipóteses. Mas será que acertou? Quando falamos de função referimo-nos em concreto ao brilho automático e há uma boa razão para isso.
O brilho automático é a solução da indústria tecnológica para alguns problemas. Em primeiro lugar, querem que os utilizadores sintam que os seus dispositivos têm uma boa duração da bateria, e alimentar um ecrã consome muita energia. É que quanto mais brilhante for o ecrã, mais bateria gasta. Ao ter um sistema que define automaticamente o ecrã para o brilho “ideal” (grande ênfase nas aspas), podem reduzir a taxa de consumo da bateria.
Manter o brilho automático ativado por defeito garante que a maioria da sua base de utilizadores vive com esta funcionalidade para sempre e, por extensão, tem sempre uma medida de poupança de bateria activada. Desta forma, as empresas poupam provavelmente algumas queixas sobre a fraca duração da bateria.
Algumas vantagens
Claro que o brilho automático tem outras vantagens para além da duração extra da bateria. A funcionalidade pode, em teoria, ajudar a manter o ecrã com o brilho correto em condições de iluminação variáveis. Por exemplo, quando utiliza um ecrã no exterior, quer aumentar o brilho do ecrã, mas quando volta para dentro de casa, provavelmente quer reduzi-lo, ou mesmo reduzi-lo completamente no escuro. O brilho automático pode ajudar a colmatar as lacunas automaticamente. Se conseguir utilizar o telemóvel com o brilho máximo no exterior e depois regressar a uma sala totalmente escura e vir o ecrã totalmente esbatido, o brilho automático cumpriu a sua função.
Também não precisa de ter um dispositivo portátil para tirar partido desta funcionalidade. Um computador de secretária pode utilizar o brilho automático para ajustar o ecrã ao longo do dia, talvez aumentando o brilho quando o sol está a incidir mais na sala e diminuindo-o quando se põe.
Mas o brilho automático é, na verdade, bastante mau
O problema é que, muitas vezes, o brilho automático não é bom naquilo que faz. Estabelece um nível de brilho que funciona para os seus cálculos, mas não para quem tem olhos. Quando a definição está activada, é provável que tenha de ajustar o seletor de brilho manualmente… por isso, para quê dar-se ao trabalho?
Também pode impedir que o ecrã atinja o seu brilho máximo. Por vezes se desligar a definição, o ecrã fica ainda mais brilhante. Em geral, é isso que pode esperar do brilho automático.
No entanto, não há nada mais irritante do que a maior fraqueza do brilho automático. As condições de iluminação que mudam constantemente. Se se deslocar na sua sala – talvez por breves instantes de frente para a janela e depois virar-se para o outro lado – o brilho automático pode ficar louco. Por vezes, um pouco de luz extra faz o brilho disparar, enquanto uma ligeira redução da luz leva a um ecrã completamente escuro e ilegível.
Se não está satisfeito com o brilho do ecrã do seu novo dispositivo, a culpa pode ser do brilho automático.
Como desativar o brilho automático no seu telemóvel
Na maioria dos dispositivos, estará nas configurações de exibição, mas isso não é uma constante. A Apple, por exemplo, coloca a sua opção de brilho automático em Definições > Acessibilidade > Ecrã, em vez de Definições > Ecrã e brilho (onde tão claramente pertence).
Se o seu dispositivo o permitir, utilize a função de pesquisa para encontrar rapidamente a definição de brilho automático, caso não esteja onde pensa que deve estar.
Agora já sabe o que deve mesmo desativar no smartphone!
