COVID-19: novo estudo revela contaminação pelo ar até 5 metros!

A transmissão aérea do Coronavírus tem sido responsável por muitas infecções. Isto é algo em que muitos especialistas sempre acreditaram. Agora um novo estudo conseguiu deitar a mão à peça que faltava. O vírus que flutua no ar consegue infetar as células com toda a eficácia. Isto é realmente grave. Na prática quase que deita por terra a questão das distâncias sociais em espaços fechados. É que o vírus estando no ar em suspensão tanto faz estarmos a 1, 2, 3, 10 ou 20 metros das outras pessoas. No entanto, reforça a ideia de que a máscara é realmente o mais importante para evitarmos que o vírus saia de quem está infectado. Mas vamos olhar para o que o novo estudo sobre o COVID-19 no diz acerca da contaminação pelo ar.

COVID-19: novo estudo revela contaminação pelo ar até 5 metros!

Até aqui havia muitos investigadores relutantes à questão do vírus se propagar pelo ar. Inclusivamente a própria organização mundial de saúde. No entanto um grupo de especialistas conseguiu deitar a mão à peça que faltava do puzzle. O vírus anda no ar e não apenas na forma de material genético que não infeta ninguém. De facto, encontra-se na sua forma ativa e consegue infetar com sucesso as células.

COVID-19 contaminação

Uma equipa de investigação da Universidade da Flórida conseguiu isolar o vírus a partir de aerossóis recolhidos até uma distância de 5 metros de pacientes hospitalizados com COVID-19. Ou seja, muito mais do que nos dizem as regras de distanciamento social.

De facto, é muito mais difícil conseguirmo-nos proteger. 

Vários investigadores tinham tentado comprovar isto anteriormente. No entanto, tinham sempre esbarrado em algo. Por exemplo, o primeiro estudo que usou uma técnica para colocar aerossóis em suspensão e que tinha comprovado uma eficácia de infecção até três horas, foi considerado irrealista devido à forma como os aerossóis eram libertados.

COVID-19 contaminação

Já este novo estudo é muito mais realista. Isto porque utiliza puro vapor de água para tentar analisar a propagação do vírus. O que importa aqui reter é, de facto, que o vírus fica suspenso no ar e com a capacidade de infetar, mesmo a uma distância de cinco metros de distância.

Claro que nos espaços fechados o problema é pior, embora nos espaços ao ar livre o problema seja exatamente o mesmo.

Pode ler toda a notícia e o estudo completo aqui.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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