Uma notícia avançada pela CNBC mostra que afinal não conhecemos mesmo nada acerca desta nova pandemia, o que é realmente preocupante. É que o coronavírus conseguiu sobreviver até 17 dias a bordo do navio de cruzeiro Diamond Princess. Ou seja, o COVID-19 conseguiu durar muito mais tempo nas superfícies do que os estudos anteriores tinham publicado.
COVID-19: Afinal consegue resistir até 17 dias nas superfícies!?
O estudo abordou os esforços do governo japonês e dos EUA para conter os surtos de COVID-19 no navio Diamond Princess que estava no Japão, e no navio Grand Princess, na Califórnia. Os passageiros e a tripulação de ambos os navios foram colocados em quarentena. Isto depois de passageiros anteriores terem dado positivo após o desembarque em terra, embora não tenham revelado quaisquer sintomas.
O RNA, o material genético do vírus que causa o COVID-19 , foi identificado numa variedade de superfícies em cabines de passageiros infectados sintomáticos e assintomáticos até 17 dias após o abandono das pessoas no Diamond Princess, mas antes dos procedimentos de desinfecção. “, revelam os investigadores, acrescentando que a descoberta não significa necessariamente que o vírus se espalhou pela superfície.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças Americano revela que os investigadores não conseguiram “determinar se a transmissão ocorreu a partir de superfícies contaminadas” e que é necessário um estudo mais aprofundado da propagação do COVID-19 neste campo.
Lembro que investigadores dos Institutos Nacionais de Saúde, CDC, UCLA e Universidade de Princeton descobriram anteriormente que o COVID-19 pode durar até três dias em plástico e aço inoxidável. Esse estudo também descobriu que a quantidade de vírus deixada nessas superfícies diminuía com o tempo.
Já o novo estudo quis determinar como é que “a transmissão ocorreu em várias viagens de vários navios”.
Quase metade, 46,5% das infecções a bordo do Diamond Princess eram assintomáticas quando testadas, explicando parcialmente a “alta taxa de ataque” do vírus entre passageiros e tripulantes.
O Diamond Princess e os seus 3.700 passageiros e tripulantes ficaram em quarentena num porto japonês a 4 de fevereiro, depois de um passageiro anterior ter sido diagnosticado com o novo coronavírus depois de ter voltado a Hong Kong. O navio rapidamente se tornou o maior grupo de casos confirmados de COVID-19 fora da China. Foram mais de 800 passageiros e tripulantes a estarem infectados.
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