A British Communications Authority (Ofcom) revelou que até 2020, devido a teorias de conspiração anti-5G, um total de 159 estações base de operadoras foram atacadas devido à COVID-19. Assim isto resultou num total de 170.000 horas de inatividade da estação base. No entanto, a destruição destas estações 5G no Reino Unido está a diminuir. Num relatório anual que avalia o estado das redes móveis e fixas do país, o regulador divulgou a escala dos danos à infraestrutura móvel causados por reivindicações infundadas em 2020.
COVID-19: estão a destruir estações de transmissão 5G!
Entretanto à medida que a epidemia se espalhou, informações do Reino Unido e de outros países também mostraram que a destruição intencional das infraestruturas é claramente inspirada por teorias de conspiração. Elas ligam o 5G à COVID-19. Entretanto as informações da Ofcom também mostram que as redes fixas e móveis do Reino Unido se mantiveram de boa saúde durante a epidemia. Apesar do ambiente desafiador, a implantação de redes de fibra e 5G continua a avançar rapidamente.
Segundo estimativas, até o final de 2020, quatro operadoras no Reino Unido terão um total de 3.000 estações. Este valor é cerca de 10 vezes o do final de 2019.
Há relação entre as estações-base 5G e o COVID-19?
Embora não haja base científica para as teorias da conspiração, muitas torres de estações base 5G no Reino Unido foram queimadas. As teorias da conspiração espalharam-se em várias redes sociais. Isso forçou a FEMA e a FCC a afirmarem categoricamente que “a tecnologia 5G não causa o novo Coronavírus”.
Todas as teorias da conspiração que tentam ligar a tecnologia 5G ao novo Coronavírus têm falta de bases. Este vírus também se espalha em países que não possuem uma rede 5G. De facto, não há ligação entre o desenvolvimento do 5G e a nova epidemia de Coronavírus.
Entretanto embora os dois estejam a ocorrer ao mesmo tempo, não há absolutamente nenhuma relação entre eles.
De acordo com o professor Steven Powis, responsável médico do NHS England, ligar o 5G ao novo Coronavírus é “chocante”. O governo britânico também vê essas alegações como muito perigosas.
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