Sabe qual é a cor da chama mais quente? Vai ter uma surpresa!

As cores das chamas abrangem um espetro que conta uma história tão antiga como o próprio fogo. Muitas pessoas perguntam-se qual é a cor da chama mais quente. Para se dar resposta a isto tem de se olhar para a relação entre a temperatura, o combustível e a cor da chama resultante.

Sabe qual é a cor da chama mais quente? Vai ter uma surpresa!

As chamas mais quentes são aquelas que ardem com uma cor violeta, ultra-violeta, índigo e azul. Isto pode surpreender aqueles que estão habituados a associar o calor com os laranjas e vermelhos vibrantes vistos numa fogueira crepitante ou com as brasas brilhantes.

No entanto, estas chamas azuis e púrpuras indicam a presença de um processo de combustão mais intenso e eficiente, atingindo normalmente temperaturas mais elevadas do que as suas congéneres amarelas ou vermelhas.

Em experiências científicas e aplicações práticas, a chama azul-violeta é um indicador claro da produção máxima de calor.

As chamas azuis obtêm-se em condições óptimas de combustível e oxigénio. Deste modo permitem um processo de combustão completo que maximiza a libertação de energia e minimiza os resíduos, servindo assim de referência para compreender a dinâmica térmica e química em jogo.

Quão quente é uma chama azul-violeta?

O fogo azul pode atingir temperaturas acima de 1.400 a 1.600 graus Celsius, mostrando sua superioridade na hierarquia do calor da chama. Entretanto, os fogos violeta podem queimar mais 1.650 graus Celsius.

Este calor intenso é observado principalmente na parte mais quente da chama, onde a cor azul é mais vibrante e pura, indicando um processo de combustão completo. Isto significa que há uma mistura eficiente de oxigénio com combustível, o que é importante em ambientes controlados como os laboratórios e em ambientes industriais que requerem maçaricos.

O que é que causa as diferentes cores das chamas?

As diferentes cores das chamas estão relacionadas com a composição química do material a ser queimado e com os comprimentos de onda específicos da luz emitida como resultado das reacções químicas.

Quando vários elementos são aquecidos num fogo, os seus electrões absorvem energia e saltam para níveis de energia mais elevados. Quando estes electrões excitados regressam aos seus estados de energia mais baixos, emitem luz em comprimentos de onda específicos, que correspondem a diferentes cores visíveis ao olho humano.

Entretanto a cor e a intensidade da chama determinam-se pelas diferenças de energia entre os estados excitado e fundamental destes electrões, que variam de um elemento para outro. Por exemplo, o sódio em combustão emite uma cor amarela brilhante. Já o cobre produz uma chama verde e o potássio emite uma tonalidade violeta.

Desta forma, as chamas funcionam como um espetroscópio natural. Assim oferecem pistas sobre a composição elementar do material que se está a queimar. Isto permite analisar a relação entre a composição química e a emissão de luz em comprimentos de onda específicos.

Que cores se encontram no fogo?

Normalmente, os fogos podem apresentar uma gama de cores. Assim vão desde o azul suave e o amarelo brilhante até ao laranja profundo e ao vermelho intenso.

O azul indica uma combustão mais quente e rica em oxigénio, frequentemente observada quando a mistura de gás é óptima, como num queimador bem ajustado.

Uma chama laranja e amarela sugere temperaturas moderadas e é comum em fogos de madeira, onde a combustão é menos completa.

As chamas vermelhas indicam normalmente uma temperatura mais baixa. Assim correm frequentemente em condições de oxigénio limitado ou quando se queimam determinados materiais que não permitem uma combustão mais eficiente.

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Bruno Fonseca
Bruno Fonseca
Fundador da Leak, estreou-se no online em 1999 quando criou a CDRW.co.pt. Deu os primeiros passos no mundo da tecnologia com o Spectrum 48K e nunca mais largou os computadores. É viciado em telemóveis, tablets e gadgets.

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