Os grandes mitos da condução sob o efeito do álcool!

A condução sob o efeito do álcool continua a ser um problema grave. Algumas pessoas pensam que são invencíveis ou que conduzem melhor do que realmente conduzem quando bebem demais. Outras pensam que a lei não se aplica a elas ou tentam encontrar formas de a contornar. Para que não tenha surpresas estes são os grandes mitos da condução sob o efeito do álcool.

Há um truque para baixar o nível de álcool no sangue

Desengane-se. Não há. Só o passar do tempo resolve isso. Tomar um duche frio, um café forte, uma bebida energética, correr ou dançar não diminuem os efeitos do álcool. Tem de esperar que o seu fígado faça o seu trabalho. Comer depois de uma noite de festa também não ajuda. O álcool já está no seu sangue e é demasiado tarde.

Como vou a um sítio perto não faz mal

Quando conhecemos bem a estrada, temos tendência a ser menos cuidadosos e a colocarmo-nos em “piloto automático”. Isto diminui o nosso estado de alerta. Dito isto, os nossos tempos de reação ficam mais lentos, o que se agrava ainda mais quando estamos sob o efeito do álcool. Isso explica o facto de um maior número de acidentes acontecer perto de casa.

Não estou a beber há uma hora!

Lembre-se que o seu nível de álcool no sangue continuará a subir após a última bebida e atingirá o seu pico cerca de uma hora depois. Além disso, se tiver estado a beber muito, uma hora não é suficiente. De facto, para eliminar 70 mg de álcool por 100 ml de sangue, o seu corpo precisará de quase cinco horas.

Não estou numa estrada pública

O Código Penal aplica-se a todos os veículos a motor, independentemente do local se utilizam. Assim se tiver ingerido álcool antes de conduzir um automóvel, um trator ou qualquer outro veículo motorizado, pode ser detido e acusado de condução sob influência do álcool.

Posso dormir no meu carro para ficar sóbrio

O Código Penal continua a aplicar-se mesmo que o motor do veículo não esteja a funcionar. Assim, é ilegal estar embriagado dentro de um carro com as chaves na sua posse. A partir do momento em que uma pessoa entra num veículo a motor com a chave de ignição, considera-se que tem a guarda e o controlo do mesmo.