Dinheiro é criado do nada pelos bancos. Sabia?

Hoje em dia, em que tudo está caro, desde a comida, até à sempre incrível e tão nossa bem amada tecnologia, é importante perceber como funciona um pouco do nosso sistema financeiro.

Dito isto, quando se fala na criação de dinheiro, é muito provável que pense imediatamente no Banco Central Europeu com milhares de impressoras a imprimir uns belos e apetitosos euros. Se calhar até fica com vontade de pegar num saco, e meter umas quantas notas lá dentro, para posteriormente fugir rumo ao por do sol. Aliás, é graças a essa impressão descontrolada, que vários analistas e economistas, apontam para o BCE como um dos principais culpados pela atual taxa de inflação.

Mas calma! É que na realidade, nem é bem assim que o dinheiro é criado na economia moderna. O dinheiro é na sua grande maioria… Virtual!

Sabe como o dinheiro é criado no mundo moderno?

Portanto, ao contrário daquilo que você poderá pensar, ou seja, que os bancos são uma espécie de intermediário, ao utilizar o dinheiro dos depósitos para negociar nos mercados internacionais, e fazer empréstimos a outros clientes. A verdade é que a grande maioria do dinheiro é criado quando um cliente assina os papéis de um empréstimo, e o mesmo é aprovado. Sim, leu bem, é criado dinheiro do vazio, do nada.

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A maioria do dinheiro é virtual. Sendo criado a partir dos empréstimos que os bancos vão fazendo aos seus clientes.

Assim, de facto, quando os clientes escolhem depositar dinheiro numa conta bancária, estes estão apenas a poupar o seu dinheiro, que doutra forma ficaria debaixo da cama, ou serviriam para pagar produtos ou serviços, no dia-a-dia.

Sim, é verdade que os bancos podem utilizar esses fundos para negociar, sendo exatamente por isso que também existem vários tipos de contas e investimentos à disposição dos clientes, uns com menor risco, e outros com maior. Porém, este tipo de depósitos não significa que o banco tenha mais fundos para emprestar a outros clientes ou entidades.

Entretanto, como tudo precisa de um equilíbrio, existe um limite à quantidade de dinheiro criado via empréstimo.

Os bancos precisam de gerir os riscos em cada novo empréstimo. Uma das formas de o fazer, é através, de forma bastante engraçada, dos depósitos. Sim, o dinheiro dos depósitos não é utilizado para emprestar dinheiro, no entanto, serve como contrapeso, para manter a balança económica equilibrada.

Ou seja, é preciso atrair novos depósitos, em grandes quantidades, com uma taxa de levantamento baixa, para manter a balança equilibrada.

Por exemplo, se todos os depósitos feitos num banco forem de contas de acesso imediato, como é a nossa conta ordenado. O banco corre o risco de ver esse dinheiro acedido, e retirado, sem limites, por parte dos seus clientes.

Em suma, é preciso garantir que esse dinheiro fica no banco! É exatamente por isso que muitos depósitos têm um tempo fixo de permanência, em troca de taxas de juro mais apelativas.

Além de tudo isto, os empréstimos também têm limitações associadas ao risco de crédito. Ou seja, existe sempre a possibilidade do empréstimo não ser pago pelo cliente. Seja por vontade própria, ou por um colapso do sistema financeiro dessa pessoa ou entidade.

Conclusão

Em suma, a grande maioria do dinheiro em circulação aparece no mercado, não pela sua impressão, mas sim pelos criação a partir dos muitos bancos comerciais. Mais concretamente, os bancos criam dinheiro, do nada, sempre que fazem um empréstimo, ou quando compram um bem aos consumidores.

É exatamente por isso que os Bancos Centrais não são capazes de controlar a quantidade de dinheiro existente num mercado. Porém, são sempre capazes de influenciar a quantidade disponível diretamente, ou indiretamente, através de políticas monetárias.

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Fonte

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Nuno Miguel Oliveira
Nuno Miguel Oliveirahttps://www.facebook.com/theGeekDomz/
Desde muito novo que me interessei por computadores e tecnologia no geral, fui sempre aquele membro da família que servia como técnico ou reparador de tudo e alguma coisa (de borla). Agora tenho acesso a tudo o que é novo e incrível neste mundo 'tech'. Valeu a pena!

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