Como deve saber, os cinemas estão às moscas! Eu próprio fui ver um filme há cerca de uma semana, porque sinceramente tinha mesmo saudades de meter o rabo naquelas cadeiras e olhar para a tela de grandes dimensões… E claro, estávamos cerca de 6 pessoas na sala. O que é completamente normal!
Afinal de contas, os estúdios não querem lançar os seus projetos mais recentes por medo de não conseguir rentabilizar a coisa, e claro, por sua vez, os fãs também não vão ao cinema porque muito resumidamente, não há filmes para ver. (Além do medo de apanhar COVID, claro)
É a chamada pescadinha de rabo na boa, e pelos vistos, a consequência desta brincadeira é mesmo o aumento da pirataria.
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Com que então não há filmes no cinema? A pirataria agradece!
Portanto, como deve saber, os grandes estúdios estão a tentar salvar alguns dos seus investimentos para 2020 com a venda de filmes através de serviços de streaming. Como foi o caso de Mulan no Disney+.
Contudo, como é óbvio, ao meter os filmes diretamente na internet, os piratas começam logo a esfregar as mãos de felicidade!
Estamos a falar de um sistema que basicamente pede aos piratas para partilhar os filmes no dia em que saem um pouco por toda a Internet, o que claro está, resulta em milhões de euros prejuízo para a indústria. Um prejuízo ainda mais alto relativamente ao dano que a pirataria tem nos moldes normais. Ao fim ao cabo, estamos a falar da partilha ilegal do filme em alta definição logo no primeiro dia em que é lançado… Isto enquanto, antigamente, tínhamos pessoal que ia para as salas gravar o filme com câmeras de qualidade duvidosa.
Para ter noção da coisa, Mulan já é um dos filmes mais pirateados de sempre, sendo um dos filmes ‘cobaia’ deste novo sistema.
Mas aqui a culpa não é apenas dos piratas, ao fim ao cabo, os estúdios também tiveram mais olhos que barriga. Afinal, além da subscrição ao serviço Disney+ (6,99€ por mês), a empresa pediu mais 30$ em cima. O que não faz qualquer sentido quando um bilhete normal de cinema custa cerca de 6 ou 7 euros.
Entretanto, é inegável que as autoridades do mercado estão a perseguir os piratas de conteúdo audiovisual como nunca. Contudo, neste novo mundo em que os projetos chegam primeiro ao online com preços ridículos como foi o caso de Mulan, vai ser completamente impossível parar este fenómeno.
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