Como deve saber, o Chromebook ganhou uma popularidade extrema, em várias regiões do globo, durante a pandemia de COVID-19. Porquê? Bem, são máquinas pouco complexas, baratas, e por isso muito fáceis de produzir em massa.
No entanto, no campo da durabilidade, começam agora a aparecer problemas sérios para quem decidiu investir forte e feio na plataforma, nomeadamente as escolas. Onde o uso é mais árduo, e por isso começou a aparecer vários indícios que a qualidade de construção pura e simplesmente não existe nestas máquinas. Algumas associações já chamam estes Chromebook de e-waste!
- e-Waste – Resíduo computacional, também conhecido como resíduo eletrónico ou lixo eletrônico, são os equipamentos eletrónicos descartados ou obsoletos.
Chromebooks são e-waste? Chovem críticas!
Portanto, um produto barato não tem de ser um produto que dure pouco. Aliás, na altura da “explosão” da popularidade do Chromebook, a promessa da Google e das suas parceiras de produção, estava mesmo na aposta num produto pouco complexo mas durável, tal é a simplicidade do Sistema Operativo Chrome OS.
Pois, nas várias regiões que apostaram forte e feio na plataforma da Google, onde temos de destacar os gigantes Estados Unidos, as coisas não estão a correr muito bem passado alguns anos após o confinamento.
Algo que vem agora a público graças a um relatório lançado pelo fundo de educação US PIRG (US Public Interest Research Group) com o nome de ‘Chromebook Churn’. Em bom Português, este relatório aponta para uma rotatividade de máquinas incrível, porque, bem… Muitos destes portáteis não aguentam mais que 1 ano de uso.
Infelizmente, estas máquinas avariam mais rapidamente do que chegam às escolas, e quando chegam aos 3 anos de idade, as escolas não têm outra solução senão trocar a máquina por outra.
Sim, são aparelhos baratos, mas não são assim tão baratos para acabarem empilhados, às centenas, em lixeiras. Sendo exatamente por isso que a associação aponta para uma poupança de 1.8 mil milhões de dólares. Isto se a Google e parceiras forem capazes de duplicar o tempo de vida destas máquinas.
Em suma, num mundo em que a indústria está a tentar mudar más práticas para tentar ficar mais sustentável… Eis que temos milhões de portáteis a aguentar 1~2 anos, no máximo 3 anos, a entupir lixeiras. Entretanto, não pense que isto acontece só nos Estados Unidos! Nas nossas escolas também existe a adoção de máquinas muito similares, baseadas em Windows, que pouco ou nada irão durar nas mãos dos jovens Portugueses.
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