Pessoalmente gosto muito do Google Chrome. É verdade que ocupa alguma memória. No entanto há uma nova funcionalidade que pode compensar este facto. É que uma nova forma de cache agressiva pode tornar este browser no mais rápido de sempre. De facto, um novo sistema que está em desenvolvimento vai melhorar os tempos de carregamento das páginas em 19 por cento! Será que o Chrome vai ficar perfeito?
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A ideia está bem conseguida!
Ao preservar o Javascript e o DOM na memória, o carregamento das páginas vai melhorar significativamente. Especialmente quando utilizar os botões retroceder e avançar.
Entretanto, nos computadores, quase 10% de todas as páginas são carregadas através dos botões retroceder e avançar. No caso dos dispositivos móveis este valor passa para os 19%. Se a Google conseguir desenvolver bem esta funcionalidade, o carregamento no Chrome vai ser quase instantâneo.
O Chrome vai enfrentar alguns desafios para implementar esta funcionalidade
No entanto existem alguns desafios. É preciso que a Google consiga lidar com a possibilidade de estar código malicioso contido no Javascript que será colocado em pausa. Isto poderia ser perigoso. Para além disso, o código Javascript não foi pensado para ser colocado em pausa quando o utilizador passa para outra página e voltar a funcionar quando ele regressa.
De facto, deixar um javascript a correr quando um utilizador deixa um site pode representar um grande problema de segurança. O Chrome vai lidar com isto?
Dito isto, a equipa do Chrome vai trabalhar numa forma de congelar as páginas com sucesso.Â
Mas esta utilização da cache não está só relacionada com o carregamento mais rápido das páginas. De facto, pode melhorar a bateria nos dispositivos portáteis. Isto é sem dúvida uma boa notÃcia!
No entanto, a utilização da cache pode significar maior utilização da memória. Afinal, os dados têm de ficar guardados em algum lado. Ainda que temporariamente.
Esta parte da memória é que já não será tão boa!
É que o Chrome já é criticado, em algumas ocasiões, pela quantidade de memória que ocupa. Armazenar dezenas de páginas na memória, será ainda pior.
Em suma, esta funcionalidade chamada para já “bfcache” está a ser desenvolvida e deverá chegar à s versões estáveis do browser em 2020. Será que o Chrome vai concluir este desafio com sucesso?
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