O ChatGPT está nas bocas do mundo! Mas, o seu sucesso não se deve apenas ao facto de ter trazido muita coisa boa para cima da mesa de todos nós. Está também no facto de a OpenAI estar sistematicamente a melhorar o Chatbot com funcionalidades inovadoras.
Dito tudo isto, temos uma nova funcionalidade para o ChatGPT que vai dividir opiniões: a memória melhorada. Sim, o chatbot agora lembra-se de muito mais coisas sobre ti, e claro, pode usar toda essa informação em futuras conversas.
Para quem usa a IA todos os dias, isto é um avanço brutal. Para quem anda mais desconfiado das intenções das tecnológicas… bem, pode ser só mais um motivo para desligar tudo e ir viver para o campo.
ChatGPT agora vasculha, e bem, os teus chats antigos!
A ideia não é nova. Ou seja, já no ano passado a OpenAI começou a testar uma “memória” básica que permie ao ChatGPT lembrar-se de preferências, nomes, estilos de resposta, e outros pormenores úteis.
Mas agora foi mais longe. De facto, muito mais longe.
Ou seja, segundo a própria OpenAI, o ChatGPT vai passar a analisar todos os teus chats antigos para criar um perfil mais completo sobre ti. Ou seja, em vez de se lembrar de pequenas coisas, agora tem acesso a tudo o que disseste antes. Assim, agora usa isso para melhorar as respostas, sugerir ideias mais alinhadas contigo ou até antecipar perguntas.
Personalização total… É assustador? Será demais?
No fundo, é quase como se o ChatGPT tivesse ganho uma espécie de “memória longa”. Isso pode ser ótimo para quem escreve textos, gere projetos ou mantém conversas regulares com a IA. Afinal, ninguém quer estar sempre a repetir tudo desde o zero.
Mas claro… há sempre o outro lado. A OpenAI ativou esta função por defeito, sem pedir consentimento direto. Só consegues desligar se fores às definições e desativares manualmente. Pois bem, como seria de esperar, esta abordagem não agradou a todos.
Aliás, o sistema nem sequer está disponível em países da EEA (como Portugal), Reino Unido, Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein, possivelmente por razões legais ligadas ao RGPD.
E agora?
Seja como for, este é mais um passo importante na corrida para a inteligência artificial personalizada. O ChatGPT começa assim a funcionar mais como um “assistente pessoal real” do que um mero chatbot que responde perguntas, sejam elas básicas ou mais complexas.