A CEO da AMD, Lisa Su, aproveitou a CES 2019 para fazer alguns anúncios muito importantes para o futuro da sua empresa! Primordialmente, o anúncio de uma nova placa gráfica Gaming topo de gama, a Radeon VII, que deverá chegar ao mercado já no próximo mês, para lutar ‘mano-a-mano’ com a NVIDIA RTX 2080.
Depois do fim da conferência, a CEO respondeu a algumas perguntas num Q&A, que foi posteriormente transcrito e publicado pelo PC World.
Foi aqui que Lisa Su reiterou que o Ray Tracing é realmente importante para a AMD, mas que o ecossistema ainda não está evoluído o suficiente, para a empresa investir loucamente na tecnologia, que curiosamente a NVIDIA já apostou com as RTX 2000. (Por outras palavras, ainda não existem jogos suficientes, para aproveitar a tecnologia)
A AMD ainda não tem uma data delineada, para o lançamento do primeiro produto Radeon ‘Ray Tracing Ready’
“Não vou entrar num ‘olho-por-olho’, não é o meu estilo. Por isso vou dizer-lhe o seguinte. O Ray Tracing é um tecnologia importante. É uma das tecnologias importantes. Existem várias outras tecnologias importantes, mas brevemente irá ficar a saber o que estamos a fazer com o Ray Tracing.
Nós temos muita coisa em desenvolvimento, tanto a nível de hardware como de software, para elevarmos todo o nosso ecossistema.
Eu diria que estamos numa fase de desenvolvimento muito avançada, tanto no hardware como no software. Por isso, para nós, é importante ter em conta o que o consumidor vai ver. E de momento, o consumidor não vê grandes benefícios, porque as outras partes do ecossistema ainda não estão prontas. Quando começarmos a falar de Ray Tracing mais a sério, os consumidores vão perceber isto.”
Um dos maiores anúncios da NVIDIA na CES 2019, foi a decisão de suportar a tecnologia VESA Adaptive Sync, permitindo a ativação do G-SYNC nestes monitores… O que inclui os monitores AMD FreeSync!
Afinal de contas, este standard é muito derivado da iniciativa AMD FreeSync… E por isso, a CEO da AMD, teve de comentar a notícia, sugerindo que este anúncio valida a decisão que a empresa tomou há vários anos atrás.
“Nós sabíamos que o FreeSync era a resposta correta! Nós sabíamos que era a resposta correta há vários anos. Agora, o facto que outros também decidiram que o FreeSync é a resposta correta… É apenas o demonstrar que fizemos mesmo uma excelente escolha.
Nós acreditamos em tecnologias abertas. Aliás, acreditamos em ecossistemas abertos. É o nosso mantra.
Por isso, não temos qualquer problema com a nossa concorrência, acerca do FreeSync. Acreditamos que é a melhor escolha para os jogadores e que fizemos um bom trabalho.”
Um reporter pediu também alguns comentários acerca da qualidade de alguns monitores FreeSync, que aparentemente chumbaram nos testes da NVIDIA
“Bem, se realmente pensar no assunto, que problema está a tentar resolver? Quero dizer, da maneira que olhamos para o assunto, existe uma gama gigantesca de monitores e TVs no mercado – cerca de 550 – com diferentes níveis de preço: Da gama baixa até à gama mais premium possível.
Nós fazemos a nossa certificações, e temos a certeza que estes modelos funcionam com o FreeSync… Posteriormente vai ter a experiência condizente com aquilo que pagou. Não vejo qualquer problema com isso.”
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