Qual é a grande barreira para a massificação do carro elétrico além do seu preço? É obviamente a sua bateria, mais concretamente a durabilidade da mesma ao longo dos anos de utilização.
Sendo exatamente por isso que a grande maioria das fabricantes automóvel, sejam estas recentes ou não no mercado, estão a gastar quantias de dinheiro quase inacreditáveis para tentar ganhar a confiança dos consumidores. Bem, ao que tudo indica, a Volkswagen está a ter um grande sucesso com o seu desenvolvimento de baterias de estado sólido, que deverão finalmente mudar a forma como todos nós olhamos para um automóvel 100% elétrico.
Carros Elétricos: Novas baterias vão ser à prova do tempo!
Portanto, como deve imaginar, existem várias dificuldades na aquisição de um veículo elétrico. Temos o problema do preço, de como é que vamos carregar se não tivermos garatem (ou na loucura, a capacidade de atirar um carregador do primeiro andar até cá abaixo), e claro, o sempre inegável medo da bateria perder a sua capacidade ao fim de 3 ou 4 anos, ou avariar por completo, e isso obrigar à troca da mesma.
Bem, a VW está a tentar corrigir todos estes problemas, mas com o mais importante à cabeça. O grupo Alemão responsável pela Volkswagen, Audi, Skoda, Seat, Cupra, etc… Está a desenvolver novas baterias, que nos testes mais recentes em laboratório, foram capazes de reter a sua capacidade de retenção de carga, em 95%, mesmo após 1000 carregamentos.
Ora façamos contas!
Se carregar o seu carro 1x por dia, dos 0% aos 100%, coisa que temos de salientar, raramente acontece! Porque ninguém faz 400 quilómetros por dia… Isto significaria que em quase 3 anos de utilização diária, extremamente exigente, iria perder apenas 5% da capacidade máxima da bateria.
- Importante porque as atuais baterias andam a perder cerca de 20% da sua capacidade de armazenamento ao fim de 700 ciclos de carga/descarga.
Mas talvez ainda mais importante que isto, é o facto de as baterias de estado sólido, além de muito mais resilientes, são também capazes de armazenar a mesma quantidade de energia, num espaço muito mais compacto. Ou seja, são mais leves, e mais pequenas. Curiosamente, também permitem carregamentos mais rápidos.
A chegada em força destas baterias pode ser aquilo que o mercado precisa para ter um “boom” a sério. Sendo obviamente preciso dizer que a primeira fabricante a contar com este tipo de bateria nos seus veículos, vai ter uma bela vantagem relativamente às rivais.
Quando é que isto poderá chegar ao mercado? Os mais otimistas apontam para 2025, mas sendo mais realista, diria que entre 2026 e 2028.
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